sábado, 29 de setembro de 2007

laguna - maçonaria

LAGUNA

Vultos Históricos
MANUEL JESUS DE SOUSA FRANÇA
O Conselheiro Manuel de Sousa França nasceu na vila da Laguna no ano de 1776. Era filho do Coronel Francisco de Sousa França, que o mandou, muito moço,
para o Rio de Janeiro a fim de matricular-se no seminário e fazer-se padre. Mas, não tendo vocação para a vida sacerdotal, depois de curtas férias passadas na
Laguna, abandonou a batina pouco antes de ordenar-se. No Rio de Janeiro ingressou no funcionalismo como oficial do Conselho da Fazenda, onde trabalhou, ao tempo em que colaborava nos jornais da Corte e militava no foro, como advogado provisionado de largos recursos, o que lhe granjeou fama e prestígio. Como membro destacado na Loja Maçônica “Comércio e Artes”, fundada em 1815 e companheiro de Gonçalves Ledo, Sousa Coutinho, José Clemente Pereira, Cônego Januário Barbosa e outros, tomou parte nos acontecimentos que antecederam a Independência. Em 1826, novamente eleito, voltou à Câmara, na primeira legislatura. Em 1831, às vésperas da Abdicação, D. Pedro entregou-lhe a pasta da justiça e após a abdicação, foi-lhe confiada novamente a pasta da
justiça e a do Império. Entrando em choque com Feijó, durante o tempo em que este foi o homem forte do país, não teve maiores oportunidades na política. Em
1838, foi eleito para a Assembléia Provincial do Rio de Janeiro, onde o Governo Imperial foi buscá-lo para confiar-lhe a presidência da província fluminense.
Em 1845 retornou à Câmara e foi reeleito em 1848. A vida parlamentar de Sousa França foi muito ativa: além de fazer parte da mesa como secretário, por longos
períodos, foram numerosos e importantes os seus pronunciamentos e muito freqüente as suas intervenções nos debates. Era homem de idéias avançadas. Foi
sobretudo um paladino das liberdades públicas. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 8 de fevereiro de 1856.

JERÔNIMO FRANCISCO COELHO
Nasceu em Laguna no dia 30 de setembro de 1806. Filho de Antônio Francisco Coelho e de Dona Francisca Lima Coelho. Aos oito anos de idade, conforme
permitia a legislação da época, sentou praça como primeiro cadete, no propósito de seguir a carreira militar, que era a de seu pai. Em função dela foi transferido
da Laguna para o Rio de Janeiro, depois para o Ceará, de onde voltou à Corte. Morto o pai, em 1815, Jerônimo fica aos cuidados de um tio para encaminhá-lo à
carreira civil. A morte do tio e protetor, ocorrida no ano seguinte, entretanto, fez com que o jovem Jerônimo volte ao Exército, para o qual se sentia atraído por
marcante vocação e para o qual foi fiel durante toda sua vida. Senta praça e então como cadete, no Regimento de Caçadores, do qual passou para o de Artilharia
da Corte.
Em 1820 matricula-se na Escola Militar, onde foi aluno distinto, obtendo mais uma vez os primeiros prêmios. No ano seguinte ao da Independência é
promovido a segundo Tenente e já em 1824 à Capitão, posto que atingia com 18 anos de idade. Em 1831, é designado para o importante trabalho, integrando
comissão de três membros para levantar a situação dos oficiais estrangeiros no exercito, em face da Independência, conseqüência da dissolução dos corpos
estrangeiros. No mesmo ano vem a Santa Catarina, destacado para unidade militar sediada no Desterro (atual Florianópolis). É quando funda a imprensa
catarinense, lançando “O Catharinense”. Na mesma época funda e preside a Sociedade Patriótica Catarinense, misto de clube de serviço e entidade cívica. No
mesmo ano fundou a Loja Maçônica “Concórdia”, a primeira de Santa Catarina. Em 1835, é 1o Secretário da Assembléia Legislativa Provincial. Deputado à
Assembléia Geral, em 1838. Ministro da Guerra Interino, em 1844. Teve atuação destacada na pacificação do Rio Grande do Sul, redigindo as instruções, de que
o Duque de Caxias, com a sua inteligência, foi o brilhante executor. 1845 foi nomeado para chefiar a comissão de engenheiros, que em Santa Catarina ia medir,
demarcar e levantar planta de 25 léguas quadradas de terra destinadas a Princesa Dona Francisca, pelo seu casamento com o Príncipe de Joinville. Usou nesses
serviços um aparelho (telêmetro), de sua própria invenção. Em 1848 é nomeado Presidente da Província do Pará e seu Comandante das Armas, que exerceu com
grande brilho até 1850. Diretor da Fábrica de Pólvora da Estrela, em 1851. Quando Diretor do Arsenal de Guerra, em 1854, ganhou dos operários uma espada
de ouro. Em 1855 foi Diretor da Escola de Aplicação do Exército. Nomeado em 1856 Presidente da Província do Rio Grande do Sul, é seu Comandante em Armas. Nesta ocasião passou por Santa Catarina, visitando inclusive Laguna, sua terra natal, onde lhe foram prestadas excepcionais homenagens. O comandante do navio em que viajava era Jesuíno Lamego da Costa, futuro Barão de Laguna, também lagunense. Em 1860 recolheu-se a Nova Friburgo, em tratamento de saúde, onde faleceu em 16 de janeiro de 1860. Era membro do Instituto Histórico Brasileiro. Morreu no posto de Brigadeiro (correspondente ao de General). É considerado pelos historiadores como o mais ilustre catarinense do Império.

ALMIRANTE JESUINO LAMEGO DA COSTA Barão da Laguna
Nasceu no lugar denominado Laranjeiras, município de Laguna, no dia 13 de setembro de 1811. Filho de José Lamego da Costa e de Dona Joaquina Antônia de Jesus da Costa. Os três filhos do casal seguiram carreira na Marinha Imperial. Jesuino, o mais notável, ingressou na Marinha de Guerra com 15 anos. Recebeu o batismo de fogo na Guerra Cisplatina sob o comando de seu irmão, José, em 1827, recebendo a patente de tenente pela sua bravura, alcançando o posto de Almirante. Tomou parte na repressão do Pará e posteriormente na luta contra os “balaios” do Maranhão. Em 1845, quando o Imperador acompanhado da Imperatriz empreendeu sua viagem ao Sul do país, comandou o navio “Imperial” que conduzia a Imperial Comitiva. Ao iniciar-se a guerra do Paraguai, foi
nomeado pelo Imperador, Inspetor do Arsenal de Guerra. Exerceu o cargo com invulgar desembaraço, construindo e reparando os barcos de guerra. Tão grande
atividade foi reconhecida pelo imperante, que o promoveu a chefe de esquadra e nomeou-o Conselheiro de Guerra. Posteriormente recebeu o título de “Barão da
Laguna”. Foi agraciado ainda com várias distinções e condecorações. Político, militou no Partido Conservador, sendo eleito deputado por sua província natal,
onde teve atuação das mais destacadas. Faleceu em 16 de fevereiro de 1866 no Rio de Janeiro.

CORONEL HENRIQUE JOSÉ DA SILVA Visconde de Ariró
Nasceu em Laguna aos 11 de maio de 1811. Filho de Manoel Monteiro da Silva e de Maria Rodrigues de Jesus. Muito criança foi para o Rio de Janeiro, onde se
empregou como balconista. Da Corte foi para a cidade de Bananal (SP), nomeado Oficial da Guarda Nacional, sendo promovido para o posto de Major e afinal
reformado. Possuidor de várias fazendas, dentre elas “Fazenda Loanda”, em Bananal e “Fazenda Grataú”, em Angra dos Reis. Patriota entusiasta das boas
causas, subscreveu grande importância em dinheiro para a Guerra do Paraguai, e dez negros cativos, jovens saudáveis, para as fileiras do exército. Agraciado, escolheu o título de “Barão de Ariró”, que quer dizer “serra dos ventos”. Rico e progressista, era irmão da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo.
Admirador da arte de Santa Cecília, possuía uma banda de música integrada por escravos que tocava nas festividades e durante suas refeições. Ficou viúvo e de seu inventário foi arrolado bens no valor de setecentos contos de réis, 302 escravos, e 462.000 pés de café (1876).
Do segundo casamento teve um filho que foi oficial da Guarda Nacional. Mas o acontecimento dramático que havia de ser motivo do desenlace do Visconde de Ariró deu-se no dia 1o de outubro de 1880. Naquele dia um dos seus feitores, para mostra de zelo e dedicação, trouxe para defronte da residência de seu amo um infeliz escravo, e ali começou açoitá-lo impiedosamente. Aos gritos do pobre negro que clamava misericórdia, o Visconde determinou que cessasse tal crueldade.
Emocionado, sentiu-se mal e na mesma noite perdeu a fala vindo a falecer em 3 de outubro de 1880. O Brasão de Armas do Visconde de Ariró, está registrado no Cartório da Nobreza do Império do Brasil, livro VII, folha 105.

DOMINGOS DE BRITO PEIXOTO
Bandeirante vicentino, descendente de família tradicional, corajoso e destemido, foi encarregado pelo Príncipe Regente (1674) para assumir o desbravamento da região Sul, fundando aqui um polo radiador. Partiu numa segunda tentativa com os filhos Francisco e Sebastião, alguns companheiros e cinqüenta escravos.
Depois de uma longa viagem, sai lentamente para o estudo das passagens onde se daria a nova fundação, escolheram no recôndito do litoral Sul um lugar ideal
como ponto estratégico e natureza privilegiada. Estava fundada Laguna. Encontrou forte resistência dos indígenas, chefiados por Taironda (cacique). Casadocom Ana Guerra, pai de três filhos, entre eles Francisco que o substituiu após a morte. Domingos de Brito Peixoto e seu filho Francisco estão enterrados na capela mor da Igreja Matriz, aos pés de Santo Antônio. Cumpriu-se assim seu último pedido.

A HEROÍNA DOS DOIS MUNDOS
ANITA GARIBALDI - Ana Maria de Jesus Ribeiro - nasceu em 1821 em Morrinhos, Laguna, na então província de Santa Catarina. Seus pais, Bento Ribeiro da Silva e Maria Antônia de Jesus eram pobres, porém honrados. De seu pai parece ter herdado a energia e a coragem pessoal, revelando desde criança um caráter independente e resoluto. Aos 18 anos conheceu José Garibaldi, que viera com as tropas farroupilhas de Davi Canabarro e Joaquim Teixeira Nunes,
tomar Laguna em julho de 1839, fundando a “República Juliana dos Cem Dias”. Garibaldi chegara à Laguna com fama de herói pelo feito épico que acabara de
realizar ao transportar, por terra, as duas embarcações “Seival”e “Farroupilha”, de Capivarí à Tramandaí e posteriormente salvando do naufrágio a primeira, ao
Sul do Cabo de Santa Marta.
Seu encontro com Anita resultou em amor à primeira vista, dando origem a um dos mais belos romances de amor e dedicação incondicional. A 20 de outubro de
1839, Anita decide seguir José Garibaldi, subindo a bordo de seu navio para uma expedição de curso até Cananéia.
Sua lua-de-mel tem lances de grande dramaticidade. Em Imbituba recebe seu batismo de fogo, ao serem atacados por forças marítimas legais. Dias depois, 15 de novembro, Anita confirma sua coragem ímpar, amor heróico a Garibaldi e à causa, na célebre batalha naval de Laguna, contra Frederico Mariath, em que se expõe a mil mortes ao atravessar uma dúzia de vezes, num pequeno escaler, a área de combate para transportar munição, em meio de verdadeira carnificina humana. Com o fim da efêmera República Lagunense , o casal segue na retirada para o Sul. Subindo a serra, Anita combate ao lado de Garibaldi, em Santa Vitória, passa o Natal de 1839 em Lages e toma parte ativa no combate das Forquilhas (Curitibanos), `meia noite de 12 de janeiro seguinte. Feita prisioneira de
Melo Albuquerque, consegue deste comandante, permissão para procurar no campo de batalha o cadáver de Garibaldi, que lhe haviam dito morto. Foge depois espetacularmente, embrenhando-se pela mata, atravessando o Rio Canoas a nado, reencontrando as tropas em retirada, e seu Giuseppe, oito dias depois. Em 16 de setembro de1840 nasceu seu primogênito, Menotti, em Mostardas, na região da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul.
Doze dias depois do parto, é obrigada a fugir dramaticamente a cavalo, seminua e com o recém nascido ao colo, de um ataque noturno de Pedro de Abreu, durante a ausência de Garibaldi. Reencontrados depois, Anita e o filho seguiram também na posterior grande retirada pelo mortífero vale do Rio das Antas, da qual nos conta o próprio Garibaldi, foi a mais medonha que jamais acompanhou, e que a desesperada coragem de Anita, conseguiu meios de salvar o filho à última hora. Em 1841, dispensado de Bento Gonçalves, Garibaldi segue com a pequena família para Montevidéu, engajando-se nas lutas uruguaias contra o tirano Rosas. A 26 de março de 1842, Garibaldi casa com Anita na antiga Igreja de São Francisco de Assis, cuja certidão existe até hoje, onde ela declara ter nascido em Laguna. Nos anos seguintes Anita tem mais três filhos, Rosita, Teresita e Riccioti.
Rosita não consegue vencer um ataque de difteria e falece aos trinta meses, deixando seus pais desesperados. Em fins de 1847 segue Anita com seus três filhos para a Itália, sendo seguida pelo marido poucos meses depois. Na Itália, Anita Garibaldi deu múltiplas demonstrações de aprimoramento intelectual, aparecendo como esposa digna do herói italiano, cuja estrela começava a brilhar internacionalmente. Infelizmente a vida de Anita foi demasias da curta. Em meados de 1849, vai a Roma (sitiada pelos franceses) e ao encontro do marido, e com ele e sua legião italiana faz a célebre retirada, dando repetidas mostras de grande dignidade e de coragem em, lances de bravura frente aos inimigos austríacos. Grávida pela quinta vez e muito doente, não aceita os conselhos para permanecer em, San Marino para restabelecer-se. Não quer abandonar o marido, quando quase todos o abandonaram. Acompanhados dos poucos fiéis, ziguezagueando pelos pântanos ao Norte de Ravena, fugindo dos austríacos, ameaçados com a pena de morte, José Garibaldi vê definhar rapidamente a mulher que mais amou na vida. De sua coragem, disse muitas vezes desejar fosse a dele. Pelas dezenove horas do dia 4 de agosto de 1849, Anita Garibaldi falece nos braços do esposo, longe dos filhos, num quartinho do segundo pavimento da casa dos irmãos Ravaglia, em Mandriole, próximo a Santo Alberto.

A REPÚBLICA CATHARINENSE OU JULIANA
Proclamada a República Rio Grandense, em novembro de1836, a mando do general Bento Gonçalves, em seu plano expancionista, ocupam em 9 de março de 1839 a vila de Lages, já em território catarinense.
A necessidade de um porto marítimo ensejou a tomada da Laguna, simpática inicialmente à causa Farroupilha.
Estabelecido o plano de invasão, entregou-se o comando terrestre a David Canabarro e Joaquim Teixeira Nunes, cabendo a José Garibaldi as operações marítimas.
Problemas intransponíveis obrigaram Garibaldi a determinar o transporte por terra de dois lanchões, Seival e Farroupilha, este último naufragado em 15 de julho de 1839, na praia de Campo Bom, próximo a Jaguaruna. José Garibaldi e os outros sobreviventes rumaram para Laguna, juntando-se as forças de David Canabarro.
O Seival teve mais sorte, conseguiu alcançar a barra do Camacho, descendo pelo Rio Tubarão, sob o comando de John Griggs. Nas proximidades do lugar conhecido por Carniça ocorreu seu primeiro combate naval com as forças imperiais aprisionando os navios lagunenses Itaparica e Santina.
Ancorados na barra, Garibaldi encontra-se com Anita, sua futura companheira de lutas.
Garibaldi organiza a esquadra para entrar em ação com três pequenos navios: Rio Pardo, sob seu comando; o Caçapava, conduzido por Griggs, e o Seival, por
João Henrique Teixeira, travando-se o primeiro combate na baia de Imbituba, em 20 de outubro de 1839, onde Anita, no convés do Rio Pardo, bateu-se com
coragem.
A 22 de julho de 1839, é proclamada a República Catharinense, também conhecida por Juliana. Joaquim Teixeira Nunes, comandante das forças republicanas
entra na Laguna para comemorar a República. Durante o percurso vê correr em sua direção uma bela lagunense, Maria da Glória Garcia, conduzindo o pavilhão
tricolor da República Riograndense, sua façanha encheu os conterrâneos de admiração.
Em sessão extraordinária na Câmara Municipal, presidida pelo tenente Vicente Francisco de Oliveira, foi eleito o primeiro Governador, o Padre Vicente F. dos Santos.
Com a invasão dos Republicanos, o governo imperial nomeia para a província da Santa Catarina o General Francisco Soares André, comandante em armas e com ele Frederico Mariath, capitão de mar e guerra.
Em 1o de novembro de 1839, sob as ordens de Mariath, desembarca em Garopaba sob o comando do Tenente Coronel José dos Santos Pereira, forças imperiais, seguindo para Vila Nova, acampando em 9 de novembro de 1839 na Igreja de Santana. Durante o trajeto houve pequenos combates em Araçatuba e Encantada.
Canabarro, cedo se decepcionou com a falta de apoio e de recursos, e com o peso de sua espada, marcou uma página negra com o saque à Imaruí e a morte, com requintes de crueldade do Padre Vilela e Major Barreiros.
Uma série de medidas autoritárias tomadas pelas forças Riograndense, despertaram a antipatia da população local, que em 15 de novembro de 1839, após
determinado ataque das tropas sob o comando de Mariath, Laguna vê-se libertada do despotismo dos caudilhos.
Garibaldi e Anita partem para o Sul, continuando os combates junto com as forças Republicanas até o final da República Farroupilha.

O SEIVAL
Uma das relíquias, de uma época gloriosa, mas também sofrida da vida de Laguna é o “Seival”.
Dos dois barcos construídos, para que os Farrapos pudessem chegar a Santa Catarina por terra e por mar (Seival e Farroupilha), chegou apenas o Seival, com Garibaldi comandando os revoltosos. Na batalha que se travou próximo ao canal da barra, os gaúchos venceram a resistência do Governo Federal e conquistaram a simpatia do povo lagunense.
Com a batalha de 15 de novembro de 1839 e o término da República Juliana, o Seival foi apreendido. Voltou mais tarde para servir ao transporte marítimo da região e foi encostado ao ser considerado impróprio à navegação. Esquecido nas proximidades da Ponta das Pedras, foi destruído misteriosamente quando a Itália pretendia resgatá-lo.
O que restou do Seival foi o mastro que se encontra no Museu Anita Garibaldi.
A “Arvore de Anita”, resultou uma pequena figueira que nasceu na quilha do Seival, sendo transplantada com muita celebração para o Jardim Calheiros da Graça a fim de lembrar a bravura e a têmpera de um povo que lutou por um ideal libertador.

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