terça-feira, 31 de julho de 2007

escandalos -BRASIL

Escândalos no Brasil -

Que tristeza e que vergonha!!!

CLIQUE no assunto e leia o resumo

Governo Geisel
( General Ernesto Geisel ) ( 1974- 1979 )

  1. Caso Wladimir Herzog
  2. Caso Manuel Fiel Filho
  3. Caso Lutfala
  4. Caso Atalla
  5. Ângelo Calmon de Sá (ministro acusado de passar um gigantesco cheque sem fundos)
  6. Lei Falcão (1976)
  7. Pacote de Abril (1977)
  8. Cassações dos Parlamentares no Governo Geisel
  9. Grandes Mordomias dos Ministros no Governo Geisel

Governo Figueiredo ( General João Baptista Figueiredo) (1979- 1985)

  1. Caso Capemi
  2. Caso do Grupo Delfim
  3. Escândalo da Mandioca
  4. Escândalo da Brasilinvest
  5. Escândalo das Polonetas
  6. Escândalo do Instituto Nacional de Assistência Médica do INAMPS
  7. Caso Morel
  8. Crime da Mala
  9. Caso Coroa-Brastel
  10. Escândalo das Jóias

Governo Sarney ( José Sarney) ( 1985- 1990) ( Primeiro Governo Civil Pós Regime Militar - Censura)

  1. CPI da Corrupção
  2. Escândalo do Ministério das Comunicações (grande número de concessões de rádios e TVs para políticos aliados ou não ao Sarney. A concessão é em troca de cargos, votos ou apoio ao presidente)
  3. Caso Chiarelli (Dossiê do Antônio Carlos Magalhães contra o senador Carlos Chiarelli ou 'Dossiê Chiarelli')
  4. Caso Imbraim Abi-Ackel
  5. Escândalo da Administração de Orestes Quécia
  6. Escândalo do Contrabando das Pedras Preciosas

Governo Collor ( Fernando Collor de Mello) ( 1990- 1992)

  1. Escândalo da Aprovação da Lei da Privatização das Estatais
  2. Programa Nacional de Desestatização
  3. Escândalo do INSS (ou Escândalo da Previdência Social)
  4. Escândalo do BCCI (ou caso Sérgio Corrêa da Costa )
  5. Escândalo da Ceme (Central de Medicamentos)
  6. Escândalo da LBA
  7. Esquema PP
  8. Esquema PC (Caso Collor)
  9. Escândalo da Eletronorte
  10. Escândalo do FGTS
  11. Escândalo da Ação Social
  12. Escândalo do BC
  13. Escândalo da Merenda
  14. Escândalo das Estatais
  15. Escândalo das Comunicações
  16. Escândalo da Vasp
  17. Escândalo da Aeronáutica
  18. Escândalo do Fundo de Participação
  19. Escândalo do BB

Governo Itamar Franco (Itamar Augusto Cautiero Franco ) ( 1992- 1995)

  1. Centro Federal de Inteligência (Criação da CFI para combater corrupção em todas as esferas do governo)
  2. Caso Edmundo Pinto
  3. Escândalo do DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra a Seca) (ou caso Inocêncio Oliveira )
  4. Escândalo da IBF ( Indústria Brasileira de Formulários)
  5. Escândalo do INAMPS ( Instituto Nacional de Assistência Previdência Social)
  6. Irregularidades no Programa Nacional de Desestatização
  7. Caso Nilo Coelho
  8. Caso Eliseu Resende
  9. Caso Queiroz Galvão (em Pernambuco)
  10. Escândalo da Telemig (Minas Gerais)
  11. Jogo do Bicho (ou Caso Castor de Andrade) (no Rio de Janeiro)
  12. Caso Ney Maranhão
  13. Escândalo do Paubrasil (Paubrasil Engenharia e Montagens)
  14. Escândalo da Administração de Roberto Requião
  15. Escândalo da Cruz Vermelha Brasileira
  16. Caso José Carlos da Rocha Lima
  17. Escândalo da Colac (no Rio Grande do Sul)
  18. Escândalo da Fundação Padre Francisco de Assis Castro Monteiro (em Ibicuitinga, Ceará)
  19. Escândalo da Administração de Antônio Carlos Magalhães (Bahia)
  20. Escândalo da Administração de Jaime Campos (Mato Grosso)
  21. Escândalo da Administração de Roberto Requião (Paraná)
  22. Escândalo da Administração de Ottomar Pinto (em Roraima)
  23. Escândalo da Sudene de Pernambuco
  24. Escândalo da Prefeitura de Natal (no Rio Grande do Norte)
  25. CPI do Detran (em Santa Catarina)
  26. Caso Restaurante Gulliver (tentativa do governador Ronaldo Cunha Lima matar o governador antecessor Tarcísio Burity, por causa das denúncias de Irregularidades na Sudene de Paraíba)
  27. CPI do Pó (em Paraíba)
  28. Escândalo da Estacom (em Tocantins)
  29. Escândalo do Orçamento da União (ou Escândalo dos Anões do Orçamento ou CPI do Orçamento)
  30. Compra e Venda dos Mandatos dos Deputados do PSD
  31. Caso Ricupero (também conhecido como 'Escândalo das Parabólicas') .

Governo FHC ( Fernando Henrique Cardoso) ( 1995- 2003)

  1. Escândalo do Sivam (Primeira grave crise do governo FHC)
  2. Escândalo da Pasta Rosa
  3. Escândalo da CONAN
  4. Escândalo da Administração de Paulo Maluf
  5. Escândalo do BNDES (verbas para socorrerem ex-estatais privatizadas)
  6. Escândalo da Telebrás
  7. Caso PC Farias
  8. Escândalo da Compra de Votos Para Emenda da Reeleição
  9. Escândalo da Venda da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
  10. Escândalo da Previdência
  11. Escândalo da Administração do PT (primeira denúncia contra o Partido dos Trabalhadores desde a fundação em 1980, feito pelo militante do partido Paulo de Tarso Venceslau)
  12. Escândalo dos Precatórios
  13. Escândalo do Banestado
  14. Escândalo da Encol
  15. Escândalo da Mesbla
  16. Escândalo do Banespa
  17. Escândalo da Desvalorização do Real
  18. Escândalo dos Fiscais de São Paulo (ou Máfia dos Fiscais)
  19. Escândalo da Mappin
  20. Dossiê Cayman (ou Escândalo do Dossiê Cayman ou Escândalo do Dossiê Caribe)
  21. Escândalo dos Grampos Contra FHC e Aliados
  22. Escândalo do Judiciário
  23. Escândalo dos Bancos
  24. CPI do Narcotráfico
  25. CPI do Crime Organizado
  26. Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo FHC
  27. Escândalo da Banda Podre
  28. Escândalo dos Medicamentos (grande número de denúncias de remédios falsificados ou que não curaram pacientes)
  29. Quebra do Monopólio do Petróleo (criação da ANP)
  30. Escândalo da Transbrasil
  31. Escândalo da Pane DDD do Sistema Telefônico Privatizado (o 'Caladão')
  32. Escândalo dos Desvios de Verbas do TRT-SP (Caso Nicolau dos Santos Neto , o 'Lalau')
  33. Escândalo da Administração da Roseana Sarney (Maranhão)
  34. Corrupção na Prefeitura de São Paulo (ou Caso Celso Pitta)
  35. Escândalo da Sudam
  36. Escândalo da Sudene
  37. Escândalo do Banpará
  38. Escândalo da Quebra do Sigilo do Painel do Senado
  39. Escândalos no Senado em 2001
  40. Escândalo da Administração de Mão Santa (Piauí)
  41. Caso Lunus (ou Caso Roseana Sarney)
  42. Acidentes Ambientais da Petrobrás
  43. Abuso de Medidas Provisórias (5.491)
  44. Escândalo do Abafamento das CPIs no Governo do FHC

Governo Lula ( Luiz Inácio Lula da Silva) (desde 2003 até jun/2007 - faltam 3 anos e 1/2... )

  1. Caso Pinheiro Landim
  2. Caso Celso Daniel
  3. Caso Toninho do PT
  4. Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia

Vota este artigo

Juntar a este link:

cavaleiros templários


ANTIGA E MEDIEVAL

Os banqueiros de Cristo

Leia mais
» Os Cavaleiros Templários
» Os banqueiros de Cristo
Graças ao empenho deles na causa defesa da Cristandade, ao heroísmo e coragem demonstrada em inúmeras batalhas travadas contra o Islã, e devido a absoluta correção como se conduziam, os prédios que aquartelavam os monges - desde que a Ordem fora fundada em Jerusalém, em 12 de junho de 1119, por Hugo Payens e por seu companheiro Godofredo de Saint-Omer - tornaram-se locais seguríssimos.

A pureza e a espada, conjugadas, eram as apreciadas garantias dadas pelos Templários aos donos dos dobrões que acolhiam em depósito. Numa era de incertezas extremas, de pilhagens e incêndios constantes motivados pelas guerras feudais intermitentes, qualquer recinto protegido pela cruz da Ordem aparecia como se fora um oásis. Um cofre-forte inexpugnável protegido pelo Senhor.

Era tal a confiança que despertavam que não tardou para que sus instalações se transformassem em estabelecimentos bancários, ainda que informais, fazendo deles, entre os séculos XII e XIII, os principais fornecedores de crédito a quem os poderosos da época recorriam (consta que na Espanha até os chefes mouros obtinham empréstimos junto a eles).
Não há nenhum exagero em afirmar-se que a Ordem dos Templários tornou-se, bem antes dos Médicis e dos Fuggers, o primeiro banco europeu. Assim foi que se gerou a lenda da fortuna fabulosa, mais jamais comprovada, do Tesouro dos Templários.

Aumentando e solidificando ainda mais a estranheza com que eles eram vistos pela gente comum, um espesso véu de segredo parecia cobrir tudo o que dissesse respeito ao Templo e a sua gente. De fato, as cerimônias de admissão e iniciação dos monges recendiam às práticas esotéricas secretas, fato perfeitamente compreensível numa instituição militar fundada em território inimigo, como foram os primeiros anos dos Templários na época do Reino Latino de Jerusalém. Nada se sabia ou se ouvia do que ocorria no seu intramuros, pois os cavaleiros estavam presos aos perpétuos votos de segredo.

Todavia, a continuação daqueles ritos sigilosos preservados em meio aos reinos cristãos somente fez crescer a desconfiança geral contra os monges soldados. O que fez por tornar ainda mais plausível junto à opinião da época as incríveis assacações que lhes foram feitas pelos esbirros de Filipe IV. Ainda que na Itália Dante Alighieri tenha suspeitado delas, o engenhoso alquimista maiorquino Raimundo Lullio, o "Doctor Inspiratus", creditou-as como verdadeiras.

O declínio do ímpeto cruzado


Mouros contra cristãos
A derrota dos cristãos frente a Saladino na batalha de Hattin, em 1187 (no final dela 200 templários foram executados), a perda definitiva de Jerusalém, em 1244, com a conseqüente expulsão do restante dos ocidentais da Palestina menos de 50 anos depois, abateu o ânimo das empresas cruzadas. Espírito este que já fora profundamente abalado quando a Quarta Cruzada, ocorrida em 1204, desviando-se totalmente dos seus objetivos, terminara por assaltar e pilhar Constantinopla, a capital da cristandade oriental. Algo que começara em 1095 como um forte e sincero apelo à fé, a retomada dos Lugares Santos das mãos dos infiéis, um tanto mais de século depois desandara numa empreitada militar de traição e vilania cometida por cavaleiros ocidentais contra os próprios cristãos.(*)

(*) O assalto dos latinos à grande cidade grego-cristã-ortodoxa selaria para sempre o Cisma da Cristandade, pois nunca mais as Igrejas de Roma e a Grega de Constantinopla fizeram as pazes.

A própria reciclagem da função da Ordem, de trincheira avançada dos cruzados para banco de empréstimos, foi significativa do desencanto crescente da nobreza e do povo em seguir a bandeira da cruz contra o Crescente.

Deste modo, a cabeça coroada de Filipe, o belo, monarca sempre carente de recursos, deu em pensar qual a utilidade verdadeira do tesouro dos Templários? Se não se prestava mais para financiar as expedições dos cristãos em território muçulmano para que mais serviria? Além disso, aquela constelação de castelos, fortalezas e conventos nas mãos dos guerreiros de Cristo, formava um império fora das vistas do soberano: a Ordem dos Templários posava como se fora um estado dentro do estado.

Cai o bispo, cai a torre



Despido de qualquer constrangimento moral, algo que Maquiavel, se então já fosse vivo, provavelmente aplaudiria, Filipe, o belo, agiu como um hábil jogador de xadrez. Para conquistar a "torre" do Templo, aplicou a tática da ação indireta: primeiro derrubou o "bispo" que a sustentava à distância, isto é, o próprio papa. Sempre recorrendo ao prestativo Guilherme de Nogaret, Filipe IV, aproveitando-se da confusão que abalava Roma, acusou Bonifácio VIII de herético e simplesmente arrancou-lhe o báculo, banindo-o da cidade. Em seguida, em junho de 1305, tramou a indicação de um súdito seu, Bertrand de Goth, o arcebispo de Bordeaux, para ser entronado como Celestino V.

Ora, se a imunidade dos cavaleiros da cruz vermelha derivava da especial proteção do Papado, colocando a mitra sobre um pontífice dócil aos seus desígnios, o monarca francês, depois de ter-lhes invadido e ocupado os conventos, não demorou em obter o consentimento para a supressão definitiva deles por meio de um consistório privado ocorrido em Viena na data de 22 de novembro de 1312.

Medida essa que ficou circunscrita ao Reino da França, visto que o Templo continuou atuando na Inglaterra, na Espanha e em Portugal. Filipe, o belo, sempre sinuoso, recorreu ainda a um outro estratagema.

Para não açambarcar descaradamente os bens dos quem flagelara, autorizou que parte do patrimônio deles fosse transferida para a Ordem de São João, mais é evidente que lhe coube o montante do leão. Se algum consolo restou aos templários que sobreviveram à hecatombe, num processo que se arrastou ainda por 13 anos, foi estarem vivos para assistirem como foi precisa a maldição lançada por De Monay aos seus algozes. Não transcorreu um ano da execução do grande-mestre para seus inimigos também morrerem: Filipe, o belo, Nogaret e Celestino V, todos os três entregaram a alma a Deus antes daquele desgraçado ano de 1314 findar.

Todavia, outros estabelecimentos da Ordem, em Portugal, em Castela e Aragão, onde se estendia o grande fronte da guerra da Cristandade contra o Islã, continuaram engajados nos séculos seguintes na faina de lutar contra os mouros.

Franco-maçons e jesuítas




O fim dos Templários na França e o mistério que pairava sobre a Ordem têm provocado desde então muitas fantasias, produzindo uma prodigiosa bibliografia que nunca mais parou de crescer. Apaixonados pelo ocultismo, admiradores das seitas secretas, simpatizantes das teorias conspirativas, caçadores de tesouros perdidos ou simples curiosos, associaram-se ao longo desses séculos todos para imaginarem ou darem foros de verdade as mais diversas e incríveis histórias sobre eles. Todavia, dois fatos concretos a Ordem dos Templários terminou por inspirar, uma de viés secular e a outra religiosa: a Franco-Maçonaria e a Companhia de Jesus.

As primeiras lojas maçônicas supõe-se que aparecidas entre 1212 e 1272, herdaram-lhes o gosto pelo protocolo secreto e pela imposição do sigilo aos seus iniciados, enquanto que Inácio de Loyola, que fundou a ordem dos jesuítas, em 1534, neles se inspirou para dar corpo a um empreendimento religioso que, além do estudo e da devoção, obedecesse às regras da disciplina militar, agindo como os soldados de Cristo na luta contra a heresia e o paganismo. Deste modo, os famosos Exercícios Espirituais fixados por ele seriam uma revivência mais espiritualizada da Régle du Temple (o manual religioso-militar adotado pelos monges templários por orientação de Bernardo de Clarival).

Quanto ao destino da monarquia francesa torna-se pertinente observar que se em 1307 os cavaleiros da Ordem viram-se atacados no Templo de Paris pelos emissários armados do rei, este mesmo prédio, quase cinco séculos depois, serviu como prisão do rei Luís XVI e da sua família durante a Revolução Francesa de 1789: o Le Temple.

Dali, retirados das celas da Tour Carrée, depois de condenados, os soberanos destituídos foi conduzido à execução pela guilhotina no ano de 1793, um em janeiro e o outro em outubro. Como o número de franco-maçons, que se entendiam como sucessores dos templários, era expressivo nos meios insurgentes e revolucionários, pode-se perceber o ocorrido como um histórico acerto de contas, ainda que por estranhas vias, da desaparecida Ordem dos Templários com a Monarquia francesa. Robespierre, o incorruptível grande-mestre da revolução, vingou De Monay.

Veja todos os artigos | Voltar

Vota este artigo

Juntar a este link:josepintopinheiro@yahoo.com.br