segunda-feira, 20 de agosto de 2007

banco venezuelano DIZIMISTA

SAN CRISTOBAL, VENEZUELA - O excelente desempenho do Banco de Fomento Regional dos Andes (Baanfoandes) , da Venezuela, deve-se à aplicação de princípios bíblicos na gerência dos negócios, revelou o presidente da instituição, Edgar Hernández Behrens, em entrevista a Edgar Zabala, do periódico evangélico Verdad y Vida. A gestão que ele e sua família experimentaram na vida, reconhecida como uma dádiva de Deus, transferiu-a à administração bancária.
Nos últimos 15 meses, o Banfoandes registrou uma elevada rentabilidade, de 23%, 3% a 5% acima da média nacional, fato elogiado por banqueiros do país. A carteira de depósito aumentou quase 130% entre setembro de 2000 e dezembro de 2001, passando de 52 milhões de bolívares para 142 milhões de bolívares. A carteira de crédito passou de 28 milhões para 74 milhões no período. O índice de inadimplência, que era de 20% em setembro de 2000, caiu para 4,3%, bem abaixo da média de 6%. O banco reajustou as taxas de juro a níveis altamente competitivos, de 22,8% para o crédito agropecuário, e 30% para o crédito industrial.
Desde que assumiu a presidência do Banfoandes, em setembro de 2000, Behrens, um militar reformado, introduziu uma mudança de atitude comercial, baseada em valores bíblicos, acompanhada de um estilo de gerência centrado nas pessoas. Ele aplicou, inclusive, o dízimo nos investimentos voltados à ação social. "O próximo no Banfoandes são os clientes e os acionistas", disse o presidente. "Quando alguém atua com amor, busca aquelas coisas que as demais pessoas necessitam", ensinou.
A confiança em Deus tem sido fundamental para a captação de novos clientes e conquista da confiança de centenas de pessoas e organismos que também cresceram ostensivamente nos últimos meses. Behrens deposita todo esse sucesso no princípio bíblico aplicado nos trabalhos sociais do banco: o dízimo. "Estamos convencidos que todas as pessoas e todas as instituições deveriam aplicar o dízimo, porque está escrito na Bíblia", enfatizou.
A diretoria do banco aprovou que 10% dos recursos obtidos com taxas de juros serão aplicados nas comunidades, através de setores públicos. O presidente não encontra outra explicação para o excelente desempenho do banco, a não ser pela política que vem aplicando. "Embora operemos sob critérios de rentabilidade, a nossa função é eminentemente social e tendemos a destinar 80% das arrecadações para a carteira de crédito", anunciou.
"Toda vez que me perguntam a que se deve tanta prosperidade, digo que é a atitude coletiva do banco, e que Deus nos acompanha, porque Ele está contente com o nosso dízimo", responde. O dízimo do banco voltado a projetos sociais está servindo para a melhoria das condições da população no campo da saúde, da alimentação e dos desportes.
Dado o excelente resultado colhido até aqui, o banco decidiu que o dízimo não será de 10%, mas de 15%. "Penso que enquanto alguém aumenta sua fé, deveria aumentar a percentagem do dízimo também, e tenho certeza que Deus responderá dessa mesma maneira", afiança o presidente do Banfoandes. Para este ano, o banco projetou a abertura de até 25 novas agências no país. (Ênfase minha)
Edgar Hernández Behrens é atualmente o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bandes) da Venezuela.
Para alguns pregadores ou não o Cristianismo dos tempos atuais parece nada mais do que um bolo de sucesso com uma camada de cobertura cristã. Para eles a riqueza é igual à piedade. E a falta de riqueza é igual à maldição.
Muitos arrogantes mestres da prosperidade olham com desdém para os pobres, esquecendo que uma boa fatia do seu dinheiro provém dos baixos salários do trabalhador. Tal arrogância leva muitos deles a acreditarem que “Deus sempre se encontra onde o dinheiro está fluindo”. Muitos dos que são escravos da doutrina da prosperidade pensam assim.
A obra de Cristo e do Corpo de Cristo é mais do que os cofres da igreja e seus edifícios. Ela deve ser compartilhada com as necessidades das pessoas, em muitos níveis diferentes, onde quer que estas se encontrem.
Quem alimenta o próximo faminto, está alimentando a obra de Cristo. Não existe qualquer Escritura dizendo que todo o dinheiro destinado a Deus tenha de entrar na igreja, para os cofres dos ministros. Muitos pregadores e igrejas até fazem parecer que o único doar que é "para o Senhor" é o doar para eles. Como se ajudar o irmão ou satisfazer as necessidades da família não fosse a verdadeira obra de Deus!
A desculpa é que o mundo não vai escutar a mensagem do evangelho, a não ser que você seja rico e bem sucedido, o que é uma tolice. Cristo não tinha onde reclinar a cabeça e mesmo assim as multidões afluíam para Ele. João Batista vivia como um eremita e mesmo assim as multidões corriam para ele. Muitos cristãos, no Livro de Atos, vendiam o que possuíam, para que as pessoas carentes tivessem o necessário. Mesmo assim, a mensagem deles foi tremendamente bem sucedida. Pelo que sei, nenhum dos apóstolos ficou conhecido como um bem sucedido homem de negócios, mas, mesmo assim, eles entregaram muito bem a sua mensagem.
"Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte". (Provérbios 14:12)

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