quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

desc familia pinto coelho cunha

Maria Isabel Canto e Melo ‎(I5668)‎
Sobrenome: Canto e Melo
Nomes: Maria Isabel

Sexo: FemininoFeminino



Dados Pessoais e Detalhes
Eventos de parentes próximos
Identificador Universal 5733F7858F26DA11AA1400D009AD77DB3C03
Atualizado em Atualizado em 16 Setembro 2005 - 09:44:43

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Parents Family (F2285)
Pai
D. Pedro I
-
Mãe
Domitila de Castro Canto e Melo
1797 - 1867
Irmã
Isabel Maria Canto e Melo
-
Irmão
Pedro Canto e Melo
-
Maria Isabel Canto e Melo
-
Irmã
Maria Isabel Alcântara Brasileira
-


Step-Parent Family (F1901)
Pai Adotivo
Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar
1794 - 1857
Mãe
Domitila de Castro Canto e Melo
1797 - 1867
Meio Irmão
Rafael Tobias de Aguiar Junior
1834 -
Meio Irmão
João Tobias Aguiar e Castro
1835 - 1901
Meio Irmão
Antonio Francisco de Aguiar e Castro
1838 -
Meio Irmão
Brasilico de Aguiar Castro
1840 -


Step-Parent Family (F2283)
Pai Adotivo
Felicio Moniz Pinto Coelho da Cunha
-
Mãe
Domitila de Castro Canto e Melo
1797 - 1867
Meio Irmão
Felicio Pinto de Castro
-
Meio Irmão
Francisco Cunha
-
Meio Irmão
João Cunha
-

Descendente do Barão de Cocais faz 100 de idade

Descendente do Barão de Cocais faz 100 de idade

* terça-feira, 29 de dezembro de 2009, 10:03
* Destaque, Geral
* 1 comentário

A pianista e escritora Judith Pinto Coelho dos Mares Guia, descendente do Barão de Cocais -José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, militar, político e empresário-, comemorou 100 anos de vida, altiva e lúcida, junto aos seis filhos, genros, noras, netos e bisnetos.

Judith nasceu em Santa Bárbara (MG), no dia 19 de dezembro de 1909, sendo filha do pianista e farmacêutico de Santa Bárbara, José Luís Pinto Coelho, tataraneto do Barão de Cocais e conhecido com Juquita Pinto Coelho. A aniversariante centenária é mãe do ex-ministro do Turismo e Relações Institucionais do governo Lula, Walfrido Pinto Coelho dos Mares Guia, também ex-vice governador de Minas, sendo seus irmãos José Luís, Leleta, Lolinha, João Batista, Lelete, Zicaca e o falecido Marcos dos Mares Guia.
A comemoração dos 100 anos de Judith foi realizada na fazenda do ex-ministro Mares Guia, em Santo Antônio do Leite, nas proximidades de Ouro Preto, que já recebeu a visita do presidente Lula em 2007. A festa foi organizada pela cocaiense Sheila Emerich dos mares Guia, esposa de Walfrido, e reuniu apenas familiares e alguns convidados.
Judith Pinto Coelho dos Mares Guia pode ser considerada como exemplo da mulher mineira de Santa Bárbara, atuante e participativa até os dias atuais. É do tipo que não entrega os pontos. Já passou por alguns transes sérios, como a morte de seu filho Marcos Mares Guia, uma queda na qual quebrou o fêmur e outros males do cotidiano.
No livro que escreveu conta episódios muito curiosos. Mesmo as dificuldades de quem criou a família numerosa, que permaneceu unida contra ventos e tempestades. O livro só tem causos positivos, alegres. Ela é uma das mais fiéis clientes do Stúdio LG, de Laura Nunes, onde pinta cabelo, faz escova, unhas, pés e tudo o mais que as mulheres vaidosas não deixam de lado.
Alegra seus dias tocando piano em sua residência, em Belo Horizonte, o que os vizinhos adoram. Consola as amigas que ficaram viúvas como ela, do médico de Santa Bárbara, José Maria dos Mares Guia, patrono de uma escola pública cocaiense. Judith sempre está alegre e de bem com a vida -vida iniciada na região do Caraça e hoje cercada dos filhos, netos e bisnetos em Belo Horizonte.
*Leonel Marques

PEDRO nAVA DESC... FAMILIA PiNTO COELHO CUNHA

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Casamento de José Pedro da Silva Nava (1877-1911), médico, com Diva Mariana Jaguaribe (1883-1968), em Juiz de Fora, no dia 14 de junho.

Nascimento de Pedro da Silva Nava, primogênito do novo casal, a 5 de junho, na Rua Direita, 179, Juiz de Fora.
Pedro Nava com apenas quatro anos posando de perfil e olhar sério Clique para ampliá-la.

Viagem da família Nava ao Ceará, para o batizado de Pedro, na casa da avó paterna, em Fortaleza.
Entre a volta a Juiz de Fora e o ano de 1910, mudanças sucessivas da família da rua do Comércio para a do Imperador, 231, daí para a esquina desta com a Direita e para a rua Direita, 142. Matrícula do menino Pedro num jardim da infância do Alto dos Passos e depois no Colégio Andrés.

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Mudança da família para o Rio de Janeiro, indo residir à rua Aristides Lobo, 106, no Rio Comprido. Freqüência de Pedro a uma pequena escola particular na mesma rua.
Retrato da casa em Juiz de Fora para onde Nava se muda com a família após a morte do pai, em 1911 Clique para ampliá-la.

A 30 de julho, morte prematura do pai, José Nava, que exercia cargos de médico na Delegacia de Saúde do Méier e no Serviço Médico-Legal da Polícia. Retorno da viúva, grávida, com os filhos para Juiz de Fora. Nascimento de uma menina, totalizando cinco irmãos: Pedro, José, Paulo, Anna e Maria Luiza.
Rematrícula de Pedro no Colégio Andrés, onde fica pouco tempo, sendo transferido para o Colégio Lucindo Filho do Prof. Machado Sobrinho.

Morte da avó materna, Maria Luísa, e mudança das famílias Jaguaribe e Nava para Belo Horizonte, a 25 de dezembro, indo morar no bairro da Floresta, em sucessivas casas alugadas ao parente Cel. Júlio da Cunha Pinto Coelho.

Matrícula de Pedro, em março, no internato do recém inaugurado Colégio Anglo-Mineiro, para cursar o 3º ano primário, conforme o modelo educacional inglês, considerado moderno e competente.

Viagem de Pedro para o Rio de Janeiro, em fevereiro, hospedando-se com os tios Alice e Antônio Salles, na Pensão Moss (rua Haddock Lobo, 252), onde convive também com os tios Bibi e Heitor Modesto.
Matrícula no Colégio Pedro II, onde Pedro cursa o 1º ano ginasial, como "aluno gratuito", integrando a "4ª divisão" do Internato, (praça Marechal Deodoro, 25) em São Cristóvão. A 4 de abril, início do ano letivo.
Em novembro, aprovação por média para o 2º ano ginasial e viagem para passar as férias em Belo Horizonte, onde a família, chefiada pelo avô materno, reside à avenida do Contorno, 700, no bairro da Floresta.

Em março, viagem de trem para o Rio e hospedagem em Niterói (Praia de Icaraí, 325) com os tios Salles e Modesto, que lá passam o verão. Em abril, retorno ao Internato para cursar o 2º ano ginasial, integrando a "3ª divisão" de alunos.

Em Belo Horizonte, entre fevereiro e março, mudança da família (incluindo os Jaguaribe, os Nava e os Selmi-Dei) para a casa recém-construída, pelo Major Jaguaribe, à rua Caraça, 72, no bairro da Serra. Nova viagem de Pedro para o Rio, em março, com hospedagem na casa do Sr. Maneco Modesto (pai do tio Heitor), à rua Delgado de Carvalho, 79. Recomeço das aulas, em abril, no 3º ano ginasial do Colégio Pedro II.
Caricatura de Nava de 1922, ano em que a Semana de Arte Moderna é realizada em São Paulo Clique para ampliá-la.

Viagem para o Ceará, com os tios Bibi e Heitor Modesto: partida a 14 de janeiro, pelo navio "Rio de Janeiro" do Lóide, chegada a Fortaleza e recepção calorosa da avó Nanoca. Hospedagem na casa da avó, à rua Barão do Rio Branco, 160 (antiga Formosa, 86), no quarto que havia sido do pai.

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Viagem de Pedro para o Rio, em fins de março, para cursar, a partir do começo de abril, o 5º ano ginasial.

Retorno à rotina da casa da família, em Belo Horizonte, com estreitamento de contato com a vizinhança do bairro da Serra. Aprovação no exame de admissão ao curso de medicina e abertura do ano letivo, em abril, com "trote nos calouros". Inscrição na "linha de tiro" da faculdade e posterior desligamento da mesma.
Em setembro, admissão como funcionário da Diretoria de Higiene do Estado de Minas Gerais.

Em janeiro, primeiros contatos com a renovação da literatura e das artes européias, especialmente francesas, através de conversas com Aníbal Machado. Primeiro encontro com Carlos Drummond de Andrade.
Matrícula no segundo ano médico (em março), como dependente da cadeira de Química; início dos estudos de Anatomia Humana, que se torna sua matéria preferida, exigindo freqüência ao anfiteatro de dissecções.

Aprovação no exame de Química, em segunda época (uma série de doenças impedira-o de apresentar-se em primeira época) e matrícula, em março, como repetente do segundo ano médico, ingressando, assim, na turma de Juscelino Kubitschek de Oliveira, futuro Presidente do Brasil (1956-1960).

Visita a Belo Horizonte, logo depois da Semana Santa, da caravana paulista, formada por D. Olívia Guedes Penteado, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Gofredo Teles, Mário de Andrade e o suíço-francês Blaise Cendrars. Intenso convívio com os visitantes, especialmente com Mário de Andrade, com quem inicia correspondência, nos anos seguintes.
Como terceiranista, inscrição na Santa Casa para estágio voluntário na Segunda Enfermaria de Clínica Médica, onde torna-se discípulo de Ari Ferreira.
Poema de Carlos Drummond de Andrade dedicado ao autor. Datado de 1925, um ano após a histórica visita dos modernistas Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila Amaral a Belo Horizonte Clique para ampliá-la.

Em julho, aparecimento de A Revista, terceiro periódico brasileiro de literatura moderna, idealizado por Francisco Martins de Almeida e Carlos Drummond de Andrade. Publicação de três poemas de Nava, no 1º número: "Tejuco" (trecho), "Música" e "Diamantina".
Mudança da família Nava, da casa do Major, na Serra, para uma casinha tipo B das construções da fundação de Belo Horizonte, situada à Rua Aimorés, 1016; o aluguel da casa torna-se viável graças a aumentos nos ordenados de filho e mãe (D. Diva havia-se empregado como funcionária dos Telégrafos, no início da década).
Nava é o quinto (esq. para dir.), em pé, em foto do último ano da Faculdade de Medicina Clique para ampliá-la.

"Ano de doutorando" iniciado com a demissão do emprego de residente, por insistência do Prof. Hugo Werneck, Diretor da Faculdade. Publicação do poema "Ventania", no 3º número da revista Verde.
A 11 de agosto, proposta de criação da Universidade de Minas Gerais, através de mensagem transformada em lei, em 7 de setembro. Orador na solenidade de reconhecimento ao Presidente Antônio Carlos, organizada pelos alunos de todas as faculdades.

Colação de grau de médico, em sessão particular, a 10 de janeiro. Nomeação de Pedro/Egon para o cargo de Médico Auxiliar na Secretaria de Segurança Pública. Mudança da família para casa comprada à Rua Padre Rolim, 778, onde se gastaram todas economias. Cumprimento de tarefas determinadas pelo Chefe da Higiene: pesquisar e tratar uma possível epidemia de tifo em Caeté e arredores, depois em Brumado do Paraopeba e Santo Antônio do Monte.
Mudança, em maio, para Juiz de Fora, onde vai assumir a chefia do Centro de Saúde para que foi nomeado.
Ilustração de Pedro Nava para edição de "Macunaíma" de Mário de Andrade Clique para ampliá-la.

Retorno a Belo Horizonte, a 7 de junho, onde volta a residir com a família, à Rua Padre Rolim, 778, e é designado para fiscalizar o abate no Matadouro da cidade - trabalho que deveria ser confiado a um veterinário. Apresentação de relatório sobre as irregularidades do Matadouro, feita de modo a reagir à má vontade de seus chefes, no que obtém sucesso, sendo reconduzido ao Centro de Saúde.

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Em fevereiro, viagem a Diamantina, em caravana com Fábio Andrada, Pedro Aleixo, Gudesteu Pires, para contatos com chefes políticos locais. A 3 de outubro, testemunha o estouro da Revolução, permanecendo todo o período dos combates, na Santa Casa, para medicar os feridos.

Em maio, suicídio da namorada, Zilah/Lenora, no Rio; depressão, isolamento e decisão de Pedro/Egon de sair de Belo Horizonte. Partida definitiva de Belo Horizonte, em 30 de junho, para instalar-se, como médico, no Oeste paulista. Chegada a Engenheiro Schmidt, a 20 de julho, onde é recebido pelo grande amigo, Joaquim Nunes Coutinho Cavalcanti. Observação da clínica do colega e conhecimento da região, como preparo para aí instalar-se. A 17 de novembro, chegada a Monte Aprazível, depois de conhecer médicos, passando por várias pequenas cidades, formadas recentemente. Providências para início de clínica médica.

A 23 de maio, começo da Revolução Constitucionalista, em São Paulo, que só é derrotada em 1º de outubro.
Manutenção, por parte de Pedro/Egon, da antiga simpatia pela Revolução de 30, de cujos chefes mineiros estivera sempre próximo. Daí, recusa a alistar-se no Movimento Constitucionalista e conseqüente mal-estar na cidade. Providências para realizar seu antigo plano de empregar-se e viver no Rio de Janeiro.

Partida definitiva de Monte Aprazível, em 22 de fevereiro, e viagem para o Rio, passando por Engenheiro Schmidt, para despedir-se do Cavalcanti, e por São Paulo, onde se encontra com Mário de Andrade. A 10 de março, chegada ao Rio de Janeiro, hospedando-se com os tios Bibi e Heitor Modesto, à rua Santa Clara, 188A, onde reencontra amigos e parentes, com que convivia em seus tempos de colégio.
A 3 de junho, nomeação para o cargo de cirurgião-auxiliar, em seguida à realização da reforma nos serviços de Assistência Pública do Município. Trabalho externo, nas ambulâncias, que, aos chamados da população, cruzavam a cidade, com médico e enfermeiro. Oportunidade para observar a arquitetura carioca.
Transferência para o cargo de médico-auxiliar da clínica médica de mulheres do Hospital do Pronto Socorro, dirigida por Genival Londres. O trabalho incluía, além de assistência aos pacientes internados, plantão nas urgências clínicas.

Mudança de Pedro/Egon, sempre acompanhando os Modesto, para a Urca, à rua Gomes Pereira, 53, onde moraram até meados de 1938. Licença do trabalho na Assistência Pública para estudar para concurso universitário. Concurso, em novembro, para a Livre Docência à cadeira de Clínica Médica da Faculdade de Medicina.

Produção dos poemas "O possesso", "O peixe" e, o mais conhecido "O defunto", incluído, em 1946, na Antologia de poetas bissextos contemporâneos, organizada por Manuel Bandeira.
Mudança (sem a companhia dos tios) para a pensão de D. Carmelita Gonçalves Maciel, à rua das Laranjeiras, 575, nas vizinhanças da casa de Gastão Cruls. Transferência, em 1939, de D. Diva Jaguaribe Nava para o Rio de Janeiro, indo residir com os filhos, inclusive Pedro, no apartamento 302 da rua das Laranjeiras, 382.

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Efetivação como chefe de Clínica Médica, no Hospital Geral Carlos Chagas, por ordem de Clementino Rocha Fraga, que apreciou os relatórios de Pedro Nava sobre as "Causas de insegurança no trabalho dos operários da Prefeitura do Distrito Federal".
Edição do poema "O defunto" assinada pelo autor, Nava, pelo ilustrador, Calasans Neto, e pelo o editor, Fernando da Rocha Peres Clique para ampliá-la.

Casamento, a 28 de junho, com Antonieta (Nieta) Penido, na Igreja da Glória; mudança para o apartamento de D. Nieta, à Rua da Glória, 70 (depois, 190).
Lançamento do Manifesto dos Mineiros, a 24 de outubro, com a assinatura de Pedro Nava e a da maior parte dos antigos companheiros da Rua da Bahia, liderados por Virgílio de Melo Franco e Luís Camillo de Oliveira Neto, como tentativa de desestabilização da ditadura Vargas.
Aposentadoria forçada do cargo que ocupava na Secretaria de saúde da Prefeitura, como punição por ter assinado o Manifesto.

Readmissão em seu cargo, no Hospital do Pronto Socorro (depois, Souza Aguiar), na condição de Chefe de Serviço de Clínica Médica, em 29 de novembro. (A reabilitação dos signatários do Manifesto dos Mineiros deu-se após a queda de Vargas.)

Publicação de sete poemas na Antologia de poetas bissextos contemporâneos, organizada por Manuel Bandeira. Nomeação para a Sociedade Franco-Brasileira de Medicina, na qualidade de membro fundador, ao lado do Prof. Pasteur Valéry-Radot. Início, a 3 de junho, da redação da Biografia do Doutor Torres Homem, que ficou inacabada e inédita.

Aprovação, em concurso de títulos, para Chefe do Serviço de Clínica Médica da Policlínica Geral do Rio de Janeiro. Publicação de Território de Epidauro (editado por G. Mendes Jr., Rio de Janeiro), reunião de 22 textos sobre temas ligados à história da medicina.

Desligamento do Hospital Souza Aguiar, com pedido de demissão da Chefia do Serviço por desentendimentos com o diretor do hospital, que não admitia as sessões de debate clínico, às quartas-feiras.
Embarque, a 6 de setembro, no R.M.S. Andes, com D. Nieta, em viagem para a Europa, passando por Las Palmas e Lisboa. Chegada a Londres, a 17 de setembro, visita a locais turísticos e a hospitais, onde informar-se e atualizar-se, em contato com médicos de renome; viagens pela Inglaterra. Especialização em Reumatologia, nos hospitais de Paris. Visita ao Instituto Português de Reumatologia, em Lisboa, já no retorno ao Brasil.

Em 10 de fevereiro, volta ao Rio de Janeiro, tendo passado por Espanha, Portugal e Canárias.
Criação de seu próprio Serviço de Reumatologia, na Policlínica do Rio de Janeiro. Rotina semanal de debates clínicos, quando os médicos se reúnem no anfiteatro, sob a coordenação de Nava, como chefe. Fundação da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Publicação de Capítulos da história da medicina no Brasil, editado por Brasil Médico-Cirúrgico, R.J.

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Criação de uma cadeira de Reumatologia, no curso de Medicina, em gesto pioneiro no Brasil.

Volta a Paris para dois estágios, nos hospitais Lariboisière e Tenon. Redação e publicação da crônica "Evocação da rua da Bahia".

Viagem à França, como representante do Conselho Nacional de Pesquisa Brasileira na Exposição do Palais de la Découverte, em Paris; aí se apresenta o trabalho de Carlos Chagas autor de importante descoberta para o tratamento da malária. Observações e início do estudo sobre reabilitação física, para implantar tal ramo, no Brasil.

Nomeação para a direção do Hospital dos Servidores do Estado, determinada por Kubitschek. Manifesto dos médicos do Hospital do Pronto Socorro contra Nava.

Ingresso na Academia Nacional de Medicina. Pedido de demissão do cargo de direção do Hospital dos Servidores, aceito em 8 de agosto.

Viagem à Europa e ao Oriente, partindo do Rio de Janeiro, a 31 de dezembro de 1957, no vapor "Augustus"; chegada a Gênova, Itália, dia 12 de janeiro; visitas a Florença e Roma.
Chegada ao Cairo, a 25 de janeiro, e visita a vários pontos turísticos do Egito, como Mênfis e Alexandria. A 28, chegada a Israel, percurso pelos lugares santos do Cristianismo e por instituições israelenses modernas, inclusive hospitais. A 7 de fevereiro, chegada a Istambul, na Turquia, depois de passagem pela Jordânia; visita a monumentos da cultura árabe.

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Viagem ao sul, incluindo São Paulo, Uruguai, Argentina e Chile.

Aposentadoria da Secretaria de Saúde e Assistência do Município do Rio de Janeiro, por entrar em desacordo com a administração. Viagem à Europa, incluindo Portugal, Itália (onde participa de Congresso de Reumatologia) e França, onde faz estágio nos serviços de reumatologia e reeducação em Aix-les-Bains.

Viagens ao Chile e ao México.

Segunda edição aumentada da Antologia de poetas bissextos contemporâneos, de que constam sete poemas de Pedro Nava.

Terceira reedição do poema "O defunto", dedicado a Affonso Arinos de Melo Franco, pela editora Macunaíma de Salvador, Bahia, com organização de Fernando da Rocha Peres e xilogravura de Calasans Neto.

Em 1º de fevereiro, início da redação das memórias, pela narrativa do que iria constituir o volume Baú de ossos. Doença e morte da mãe, Diva Jaguaribe Nava.

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Publicação do artigo, "Manoel Valadão Pimentel, barão de Petrópolis" - mais um estudo sobre a história da medicina brasileira, no volume 4 da revista Brasil Médico. Congresso Brasileiro de Reumatologia, realizado em junho, em Recife. Enfarte de D. Nieta Nava, a 6 de outubro. Em 15 de outubro, fim da redação do primeiro volume das memórias, que recebe o título de Baú de ossos, e início imediato da preparação do segundo volume. Reunião de ex-alunos do colégio Pedro II, para comemorar cinqüenta anos de formatura.

Na redação do segundo volume das memórias, paralelos indiretos entre a situação democrática do passado (assunto narrado) e a repressão política do momento em que escreve.

Lançamento do primeiro volume de memórias, que se chamou Baú de ossos, publicado pela Editora Sabiá. Estréia literária marcada por grande repercussão.

Ampliação do sucesso de Baú de ossos, mantendo-se o sucesso de crítica e público. Pesquisas sobre o movimento cearense fundado por Antônio Salles, em 1892, com o nome de "Padaria Espiritual", e consultas ao arquivo de Antônio Salles, conservado por Nava. Proposta de possível publicação das memórias, nos Estados Unidos, com menção ao editor Alfred Knopf. Em 13 de junho, fim da redação do segundo livro das memórias, Balão cativo, e, em 17 de julho, início da produção do terceiro. Aparecimento da 2ª edição de Baú de ossos, pela editora José Olympio, que também faz a 1ª edição do volume 2, Balão cativo.

Quarta edição de Baú de ossos, depois de 20.000 exemplares vendidos. Sucesso de Balão cativo.
Caricatura do autor, feito em 1975, por Fernando Diniz. Detalhe para o livro "Baú de ossos" repleto de ossos e o fundo da cena com lápides Clique para ampliá-la.

Redação de carta aberta de pedido de demissão da Policlínica do Rio de Janeiro, depois de desentendimentos com o diretor, Dr. Caldas Brito, que teria impossibilitado as reuniões de discussão médica, presididas por Pedro Nava, transformando o anfiteatro, onde se realizavam, em centro radiológico.
A 17 de outubro, término da redação de Chão de ferro. Em dezembro, envio de carta-testamento a amigos - Afonso Arinos, Carlos Drummond de Andrade, Plínio Doyle, Renato Pacheco Filho, Ézio Fundão - e ao cunhado Antônio Hipólito, determinando como deveria ser seu enterro.

Em 1º de janeiro, início do trabalho de construção do quarto volume das memórias, que se chamará Beira-mar. Publicação de Chão de ferro.

Término da redação de Beira-mar em 11 de abril e, em 5 de junho, começo do trabalho no volume seguinte, cujo título será Galo das trevas. Publicação de Beira-mar, sempre pela editora José Olympio. Presença, na mídia, como tema de reportagens e resenhas.

Presença freqüente de Pedro Nava, em jornais e revistas, como autor de livros de sucesso, reeditados freqüentemente, e como personalidade pública, procurada para comentários e opiniões.

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A 19 de outubro, fim da redação de Galo das trevas; a 2 de dezembro, início do trabalho no sexto volume das memórias, que se chamará O círio perfeito.

Publicação, pela editora José Olympio, de Galo das trevas.

Freqüência, nos últimos anos, às reuniões literárias realizadas, aos sábados, na casa do bibliófilo Plínio Doyle - "sabadoyles" -, exercendo, algumas vezes a função de secretário.
Pedro Nava recebe Carlos Drummond de Andrade em almoço comemorativo de seus 80 anos Clique para ampliá-la.

A 7 de junho, abertura da "Exposição Comemorativa dos oitenta anos do Poeta PEDRO NAVA - TEMPO, VIDA E OBRA", na Fundação-Casa de Rui Barbosa. Doação do primeiro lote de documentos de construção das memórias, que passarão a constituir o "Arquivo Pedro Nava". Término da redação de O círio perfeito, a 18 de setembro, publicado ainda pela editora José Olympio, no mesmo ano. A 10 de outubro, início da redação do sétimo volume das memórias, que se chamaria Cera das almas e ficou inacabado.
Desenho do autor feito em 1982 retratando a paisagem do Rio de Janeiro visto da urca Clique para ampliá-la.

A 5 de março, anotação de término/reinício entre etapas de trabalho, na redação de "Cera das almas". A 13 de maio, suicídio de Pedro Nava, com um tiro na cabeça, próximo a uma das árvores da calçada da rua da Glória, onde morava.

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