quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

ordem dos cavaleiros dizimistas

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Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo
Origem: Portuguesa
Era: Reindo Unido de Portugal
Período: 1808 a 1827
Descrição:

Sua origern data do século XIV, como continuidade da Ordem dos Cavaleiros Templários. No entanto, somente a partir do século XV é que o seu grão-mestrado passou ao poder dos reis de Portugal. Foi a organização da Ordem de Cristo que incentivou a navegação e a expansão do Império Português, e os seus vastos recursos custearam as fabulosas despesas desses empreendimentos. Assim, as terras conquistadas tiveram assegurado o domínio espiritual cristão, enquanto seu domínio temporal pertencia ao Rei. O símbolo da Ordem aparecia gravado nas caravelas e nos marcos de posse da nova terra. Essa organicidade era sustentada, inclusive, pelo privilégio dado aos cavaleiros da Ordem (administradores das terras conquistadas) de receber o dízimo - imposto correspondente a décima parte dos produtos da terra - não só para atender às despesas da Ordem, como, também, à propagação da fé e do culto cristão. Com o tempo, a Ordem passou a ter as características das que hoje existem, sendo que, atualmente, em Portugal, a Ordem de Cristo é utilizada para premiar cidadãos nacionais e estrangeiros que tenham prestado relevantes serviços à Pátria e à Humanidade.
Características:
Insígnia: Cruz latina vermelha, potenciada, vazada por cruz latina branca. Em Portugal, fita e banda vermelha. No Brasil, fita e banda vermelha, com orla azul
Graus:
Cavaleiro, comendador e grã-cruz
Imagem:
ocristo.jpg - 4.8 K
Fonte
http://www.fabwp.org/conde-p.html

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

O BARÃO DE COCAIS IV

Origens da família em Portugal

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03/02/07
Luis
Nosso antepassado Maomé, o Profeta
Muitas famílias no ocidente descendem de Maomé, o Profeta do Islão.
Através de ligações entre cristãos e muçulmanos na Península Ibérica, seu sangue se espalhou pela Europa e América.
Do casamento de sua 11ª neta Zayra Ibn Zayda, dos Califas de Córdoba, com Lovezendo Ramires, filho do Rei de Leão, foi bisneta, entre outros, Toda Ermiges.
António Pinto Coelho, 9º senhor de Felgueiras (antepassado de todos os Pinto-Coelho) era 15º neto de Egas Moniz, o Aio, que era bisneto por varonia de Egas Moniz de Ribadouro e de sua mulher Toda Ermiges, 14ª neta de Maomé.

Toda Ermiges era filha de Ermígio Aboazar e de Vivili Turtezendes;
Ermígio Aboazar era filho de Aboazar Lovesendes, governador de Entre Douro e Lima e de Unisco Godinhes;
Aboazar Lovesendes era filho de Lovesendo Ramires e de Zayra Ibn Zayda, neto paterno de Ramiro II, rei de Leão (+965);
Zayra Ibn Zayda era filha de Zaydan Ibn Zayd (Zedão Zada, nos antigos Livros de Linhagens);
Zaydan Ibn Zayd era filho de Zayd ibn Allah;
Zayd ibn Allah era filho de Addallah ibn Muhammed, 3º califa de Córdoba (+912) e de Onega Fortunes; neto paterno de Muhamad, 1º califa de Córdoba;
Onega Fortunes era filha de Fortuna Garcês, rei cristão de Pamplona (+905) e de Auria ibn Lopo ibn Musa;
Auria ibn Lopo ibn Musa era filha de Lopo ibn Musa e de Ayab al-Bilatiyya;
Lopo ibn Musa era filho de Musa Ibn Musa al Qasaw (+863) governador muçulmano de Tudela, Huesca e Zaragoza, e de Assona Iñiguez, filha de Iñigo Arista, 1º rei cristão de Pamplona (+852);
Musa Ibn Musa al Qasaw era filho de Musa ibn Fortun (+788) governador de Zaragoza;
Musa ibn Fortun era filho de Fortuna ibn-Qási (governador muçulmano de Zaragoza, filho de Cássio, visigodo) e de Aiasha;
Aiasha era filha de Abdul Yazid al Wallid e de Egilom Umm Hashim Balthes;
Abdul Yazid al Wallid era filho de Abd Al-Malik Umayyade;
Abd Al-Malik Umayyade era filho de Yazid, 2º califa omíada (+683) e de Kuttum Umm Kashim;
Kuttum Umm Kashim era filha de Maomé, o Profeta (570-632) e de sua 1ª mulher Kadidja (+619).
29/03/07
Julio
luis
sou pinto coelho de rio piracicaba minas gerais
e por aqui tive informações de acendencia judaica
você confirma isso?
e obrigado por fornecer tantas informaçães sobre nossa família
06/04/07
Luis
Ascendência Judaica? Não é do Pinto nem do Coelho
Olá Júlio!
Não sei que informações tiveste sobre nossa ascendência judaica, mas provavelmente não serão fidedignas. Como quase todo mundo no Ocidente, após tantos séculos de convívio, com certeza temos algumas ascendências judaicas, mas não é pelo nome Pinto-Coelho; isso é um mito, que se vai transmitindo, mas sem muito fundamemto, de que os nomes da natureza (plantas, animais, etc) são de origem judaica, mas é falso; com todos os Silva, Carvalho, Coelho, que existem, seria todo o mundo.
É verdade que na Europa central, há muitas famílias judaicas com nomes de plantas, como Rosenthal, etc, mas não na Peninsula Ibérica; as poucas famílias judaicas portuguesas têm nomes hebraicos, e, os cristãos novos, para se mostrarem convictos, na época da Inquisição, adotaram nomes de religião, como Espírito Santo, Anjos, Cristo, etc.
O Pinto e o Coelho, como expliquei, são nomes dos mais antigos em Portugal, com 8 ou 9 séculos, que vêm da mais antiga aristocracia da Península, e sua ascendência é conhecida de mais de 1000 anos. O Coelho vem do nome da terra e o Pinto não tem que ver com o animal, mas sim de “pintado”.
Muito provavelmente cada um de nós tem algumas costelas de Israel, de alguns outros antepassados.
Todo o mundo tem pai e mãe, e, no caso da nossa ascendência comum, Pinto-Coelho, apresentei informações dos nossos antepassados, apenas seguindo a linha do sobrenome, não sendo possível em cada geração referir todos os bisavós de nossa avó que casou com nosso avô Pinto Coelho. Só conheço uma acendência judaica, de Filipa Correia de Mesquita, mãe de D. Pedro Taveira de Sottomayor, almirante na restauração da Bahia (avô materno de António Caetano Pinto Coelho) que era neta materna de cristãos novos.
Um abraço,
Luis
9 jan
Luis
A minha página de Genealogia
Caros primos,
Andei um pouco sumido por falta de tempo...

Respondendo à pergunta que o Anderson me enviou diretamente, sobre os Guedes, encontra aqui alguma informação: http://genealogia.netopia.pt/1180/familias_search.php
Nesta minha página de Genealogia, os meus primos do Brasil poderão encontrar algum antepassado do séc.XIX no “Indice de Nomes” em Pinto Coelho da Cunha; seguindo as “fichas pessoais” ou os “Costados”, poderão chegar até alguns dos nossos antepassados do séc.IV.
No índice de famílias, dizem respeito aos nossos antepassados comuns: Pinto Coelho (Senhores de Felgueiras), Pinto, Coelho, Guedes, Ribadouro, Omíadas e as várias Casas Reais da Europa.
Tenho mais algum material prepardo para introduzir e ainda mais para pesquisar. Quando tenho oportunidade vou continuamente acrescentando informação nesta página, mas é um trabalho que nunca ficará completo...
Embora a minha página tenha mais informação diretamente relacionada com os Pinto-Coelho, neste site, de profissioais, há 500 vezes mais pessoas, com muitas outras ligações que não é possível ter na minha página: http://www.geneall.net/site/home.php

Abraços,
Luis Pinto-Coelho
20 jan (4 dias atrás)
excluir
Jose
desc. do barão de cocais
sou nasc. em pardinho -sp em 1958 filho de
salvador pinto pinheiro com maria pinheiro da silva , que era filha de eliza pinto de mello com sebastião pinheiro da silva(que passou assin. maria pinto pinheiro)

avô paterno lazaro pinto pinheiro fal. em 1993 sa paulo
que era filho de luis pinto pinheiro fal. em 1951 em botucatu sp
que era filho de urias antonio pinto fal. em 1939 em ribeirão grande atual pardinho sp
que era filho de jose antonio pinto fal. 1911 em bofete sp
que era filho de jose feliciano pinto coelho cunha , fal. 1869 ( o barão de cocais)

fizeste um belo trabalho, primo... PARABENS!

um abraço !
21 jan (3 dias atrás)
Bernardo
Continua o excelente trabalho que beneficiará nós todos caro Primo e muitas saudades.
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O BARÃO DE COCAIS III

Origens da família em Portugal

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02/01/07
Luis
Os nossos antepassados Coelho
9C) Foram pais de Pero Esteves Coelho, valido do rei D. Afonso IV, Estevão Coelho e sua mulher Maria Mendes Petite (que fundou o convento de Vila Nova do Porto onde está sepultada, juntamente com seu marido), filha de Soeiro Mendes Petite, alcaide de Santarém e de sua mulher Maria Anes, sendo bisneta por linha feminina de Martim Martins Dade, alcaide-mór de Santarém.

Este casal teve os seguintes filhos:
João Esteves Coelho, vassalo do Infante herdeiro D. Afonso, corregedor da Beira, vassalo da Casa do Infante herdeiro D. Pedro (casou e teve descendência);
Soeiro Mendes Coelho, cavaleiro, vassalo do Infante D. Pedro, Alcaide de Torres Novas (casou e teve descendência);
Estevão Esteves Coelho, vassalo do Infante D. Pedro (casou e teve descendência);
Pero Esteves Coelho, valido do rei D. Afonso IV (o nosso antepassado de quem se trata);
Branca Pires Coelho (casou e teve descendência);
Margarida Coelho.


10C) Foram pais de Estevão Coelho, Pero Anes Coelho (c.1260-1317) senhor "dos Senhorios de seu pai Sr. da Quinta do Souto, e um dos Fidalgos do Rey D. Diniz e tinha a moradia de 100 livras pª vestidos, o dito Rey o fez seu Meirinho Mor da Casa da Provincia da Beira, e lhe fez Doação de trez Casaes no Mosteiro de Oliveira onde seu irmão era Prior cuja Doação foi feita em 1299", e sua mulher D. Margarida Esteves, filha de D. Estevão Ermiges da Teixeira e de sua mulher Urraca Fernandes de Louredo.

Este casal teve os seguintes filhos:
Estevão Coelho (o nosso antepassado de quem se trata);
João Coelho;
Vicente Pires Coelho.
07/01/07
Luis
Os nossos antepassados Coelho
11C) Foram pais de Pero Anes Coelho, João Soares Coelho, cavaleiro, trovador, vassalo e conselheiro de D. Afonso III (que o acompanhou em 1249 na reconquista do Algarve e teve por doação régia de 1254 o senhorio da vila de Souto de Riba Homem) e sua mulher Maria Fernandes (da Galiza).

Este casal teve os seguintes filhos:
Pero Anes Coelho (o nosso antepassado de quem se trata);
Fernão Anes Coelho;
Mór Anes Coelho (casou e teve descendência);
Maria Anes Coelho;
Aldara Anes Coelho (casou mas não teve descendência);
Urraca Anes Coelho (casou com Soeiro Mendes Petite, alcaide de Santarém, mas não teve descendência).

Referência a João Soares Coelho, no Nobiliário das Famílias de Portugal: "Rico Homem acompanhou o Rey D. Affonso III nas Guerras do Algarve em 1249, e pelos grandes serviços q fez lhe coutou o dito Rey a Quinta do Souto em 1254".


12C) Foram pais de João Soares Coelho, Soeiro Viegas Coelho (o primeiro que usou o sobrenome de Coelho) e sua mulher Mór Mendes de Gandarei (que doaram bens ao mosteiro de Tarouca em 1232) filha de Mem Moniz de Gandarei, herói da conquista de Santarém, neta paterna de D. Moninho Viegas e de Valida Trocozendas.

Este casal teve os seguintes filhos:
Pero Soares Coelho (casou mas não teve descendência);
João Soares Coelho (o nosso antepassado de quem se trata);
Maria Soares Coelho (casou com D. João Peres de Vasconcellos, o Tenreiro, de quem descendem todos os Vasconcellos; neto paterno de D. Martim Moniz, o herói da conquista de Lisboa em 1147);
Inês Soares Coelho (casou e teve descendência)


Quando pesquisamos genealogia, é difícil encontrar nossos antepassados mais modestos apenas 2 séculos atrás, mas os mais ilustres, dos quais existe muita documentação, é fácil saber quem eram em séculos muito recuados. É curioso notar que, num certo espaço geográfico, o número de pessoas era reduzido e todas as famílias se entroncam em algumas gerações, acabando por ter muitas origens comuns.

Abraços do primo de além-mar
Luis de Almeida e Vasconcellos Pinto-Coelho
12/01/07
Luis
Os nossos primeiros antepassados Coelho
13C) Foram pais de Soeiro Viegas Coelho, Egas Lourenço (a quem já chamavam o apelido de Coelho) e sua mulher, de quem não se conhece o nome e apenas se sabe que era neta paterna de D. Egas Pais de Penagate e de Boiro

Este casal teve os seguintes filhos:
Soeiro Viegas Coelho (o nosso antepassado de quem se trata);
Gomes Viegas Frade (casou e teve descendência);
Gonçalo Viegas Magro, de Riba Douro (não casou mas teve descendência);
Pero Viegas (casou...);
Maria Viegas de Ribadouro (casou e teve descendência);
Marinha Viegas (casou e teve descendência);
Margarida Viegas (casou e teve descendência).


14C) Foram pais de Egas Lourenço (Coelho), Lourenço Viegas, o Espadeiro (assim chamado por seus famosos golpes de espada), (c.1110-c.1160) e sua manceba Ourtigueira, plebeia de quem não se conhece o nome dos pais; “e o sobredito Lourenço Viegas, o Espadeiro, foi casado com D. Maria Gomes, filha do conde D. Gomes Nunes, de Pombeiro, e não houveram semel; e depois da morte desta D. Maria Gomes suso dita tomou este Lourenço Viegas suso dito uma barregã que houve nome de Ourtigueira e fez em ela um filho”.

Lourenço Viegas teve de Ourtigueira os seguintes filhos:
Egas Lourenço (o nosso antepassado de quem se trata);
Martim Viegas.

Nota Histórica: Lourenço Viegas, o Espadeiro, foi colaço de D. Afonso Henriques, que lhe chamava "irmão", por seu pai, Egas Moniz, o ter criado juntamente com o futuro rei.
Foi um de seus maiores privados e seu companheiro na batalha de Ourique, na conquista de Santarém, etc. Foi seu capitão de Guarda, fez parte da sua Corte, governou territórios, etc.
17/01/07
Emirge.
Origem dos Pinto-Coelho.
Caro Luiz.
Quero lhe dar os parabéns por estas informações tão preciosas para nossa e futuras gerações.
Gostei.
Ao dispor,
Orlando Costa Pinto Coelho.
17/01/07
Luis
Origem dos Pinto-Coelho (vai continuar)...
Obrigado Orlando,

Tem sido um prazer ler de novo sobre nossos antepassados. Consultar árvores de geração e de costados, resenhas genealógicas já minhas conhecidas; pesquisar mais um pouco e encontrar sempre algo (antigo) de novo... e encher o saco com mais algumas perguntas a especialistas!
Cheguei aos primeiros Coelhos mas não ao fim: é só o início do nome. Só estou demorando por falta de tempo, mas estou preparando a matéria sobre o pai dos Coelhos: nosso antepassado Egas Moniz, ìnclito varão do Condado Portucalense, considerado o homem mais honrado de seu tempo, a quem o Conde D. Henrique entregou a educação de seu filho, D. Afonso Henriques, que foi depois o primeiro Rei de Portugal.
Tenho informações de muitos ilustres antepassados de Egas Moniz, mas só estou pensando fazer uma descrição resumida; para referir nomes importantes e fatos curiosos interessantes, não para encher o saco.
Mas quem quiser saber mais (se for coisa que eu souber...) sempre pode me pedir por e-mail.

Um abraço,
Luis Pinto-Coelho
19/01/07
Luis
Nosso ilustre antepassado Egas Moniz, o Aio
15) Foram pais de Lourenço Viegas, o Espadeiro, Egas Moniz, o Aio, (c.1080-1146) e sua mulher Dórdia Pais de Azevedo (ou Maior Pais ?) filha de Paio Guterres de Tibães.

Este casal teve os seguintes filhos:
Lourenço Viegas, o Espadeiro (o nosso antepassado de quem se trata);
Afonso Viegas, o Moço (casou e teve descendência);
Mem Viegas (casou e teve descendência);
Rodrigo Viegas (casou...);
Hermígio Viegas (casou...).

Egas Moniz teve também, de seu 2º casamento, com Teresa Afonso os seguintes filhos:
Dórdia Viegas (casou e teve descendência);
Soeiro Viegas (casou e teve descendência);
Elvira Viegas (casou e teve descendência);
Urraca Viegas (casou e teve descendência).

Nota Histórica: Egas Moniz, honrado e poderoso senhor de entre Douro e Minho, foi quem o Conde D. Henrique escolheu para educar seu filho D. Afonso Henriques (que depois foi o 1º rei de Portugal) que o criou junto com seus próprios filhos. O Aio de D. Afonso Henriques foi uma das pessoas mais influentes de seu tempo, tomou parte em todas as batalhas e teve papel primordial na política e no governo do território.
É famoso o episódio histórico (em 1127) onde D.Afonso VII, rei de Leão e Castela, levantou o cerco de Guimarães, porque Egas Moniz prometeu, em nome de seu Príncipe D.Afonso Henriques, que este lhe prestaria vassalagem. Foi uma hábil e arriscada manobra política, pois o Aio sabia que o seu senhor nunca o faria; então foi com sua família, a Toledo, à Corte de D.Afonso VII, de camisa, descaço e com uma corda no pescoço, resgatar a palavra empenhada. O rei de Castela mandou-o de volta para suas terras por ser um homem de palavra.

16) Foram pais de Egas Moniz, o Aio, Monio Ermiges, senhor de Ribadouro (que foi governador do Porto) e de sua mulher Ouroana.

Este casal teve os seguintes filhos:
Egas Moniz, o Aio de D. Afonso Henriques (nosso antepassado de quem se trata);
D. Mem Moniz de Riba Douro (casou 2 vezes e teve descendência).
25/01/07
Luis
Os antepassados de Egas Moniz, o Aio
Egas Moniz, o Aio, era filho de Monio Ermiges, senhor de Ribadouro e de sua mulher Ouroana.

Neto paterno de Ermigio Viegas, senhor de Ribadouro (c.1020-1047) governador de Lamego e de sua mulher Unisco Pais.

Bisneto por varonia de Egas Moniz de Ribadouro (977-1022) e de sua mulher Toda Ermiges, filha de Ermígio Aboazar e de sua mulher Vivili Turtezendes, neta paterna de Aboazar Lovesendes, governador de Entre Douro e Lima (que fundou o Mosteiro de Santo Tirso no ano de 978) e de sua mulher Unisco Godinhes e neta materna de Trutezendo Galindes ou Godins; Toda Ermiges era descendente dos reis de Leão, dos reis de Pamplona e dos reis das Astúrias, 12ªneta de Pelágio, príncipe das Astúrias (+737), 19ªneta de Clóvis, Rei dos Francos (466-511) e de sua mulher Santa Clotilde de Borgonha (+545), 25ªneta de Valentiniano I, Imperador romano do Ocidente, etc; descendente também dos califas de Córdoba e 14ªneta de Maomé, o Profeta do Islão.

Trineto por varonia de Moninho Viegas, o Gasco e de sua mulher Valida Trocozendes, filha de Trocozendo Guedes, neta de Guido Arnaldes, bisneta de Dom Arnaldo Eris de Baião, senhor de Baião.

Nota Histórica: Moninho Viegas, foi chamado “o Gasco” por ter comandado a armada que, no tempo do Rei D.Ramiro III (final do séc.X) foi à Gasconha, em França, regressando à foz do Douro trazendo tropas de além-Pirinéus, para auxiliar nas lutas contra os mouros.

Tetraneto por varonia de Gonçalo Moniz, que governou Coimbra, Feira, e todo o Minho, e de Momalona, filha do rei D.Bermudo.

São estes os nossos antepassados mais antigos, de que se tem conhecimento, seguindo sempre a linha masculina de onde vem o sobrenome COELHO da família Pinto-Coelho. Entre os antepassados de Toda Ermiges, bisavó por varonia de Egas Moniz, seguindo ora linhagens paternas ora linhagens maternas, podemos encontrar as nossas origens no Império Romano e nos reinos “bárbaros” da Europa (antepassados das atuais famílias reais europeias), ou nas linhagens dos reis de Meca e em Maomé, o Profeta do Islão.
27/01/07
Luis
Os ramos da família Pinto-Coelho
Todos os Pinto-Coelho são descendentes do casamento dos herdeiros das duas Casas,
Francisco Pinto da Cunha, Alcaide-mór de Celorico de Basto (12º neto de Paio Soares Pinto) e Francisca Maria da Silva Coelho de Noronha (14ª neta de Egas Moniz, o Aio) que tiveram António Pinto Coelho, o primeiro que usou nosso sobrenome assim composto.

António Pinto Coelho, 9º senhor de Vieira e Felgueiras, casou com D. Francisca de Ataíde e tiveram, entre outros filhos:

1 - João Pinto Coelho, senhor de Felgueiras e Vieira, que casou com sua prima Mariana Francisca Pereira da Silva (herdeira da Casa de seus pais) e tiveram, entre outros filhos:
1 a) António Luis Vaz Pinto Coelho Pereira da Silva (de quem descende o ramo Peixoto Pinto Coelho Pereira da Silva, senhores de Felgueiras, Vieira, etc. – PORT.);
1 b) José Lourenço Pinto Coelho (de quem descende o ramo Pinto Coelho Guedes de Simaens, da casa de Simaens, em Moure, Felgueiras, e da casa de Cepoens, em Lamego – PORT.).

2 - Francisco Pinto da Cunha, cavaleiro da Ordem de Santo Estevão de Florença, que casou 2ª vez com D. Francisca Maria da Silva e Castro e tiveram:
2 a) José Luis Pinto Coelho, senhor da quinta de Mondrões, governador da Ilha de São Miguel (de quem descende o ramo Pinto Coelho, de Lisboa e Mondim de Basto – PORT.);
2 b) António Caetano Pinto Coelho, governador de São Tomé, que casou com Maria Josefa de Azeredo Coutinho, natural do Rio de Janeiro (de quem descende o ramo Pinto Coelho da Cunha, de Minas Gerais e Rio de Janeiro – BRAS.) e foram bisavós do Barão de Cocais, do Marquês de Itanhaém, de Felício Pinto Coelho 1º marido da Marquesa de Santos, etc;
2 c) Manuela Francisca de Ataíde Portugal (casou, mas não teve descendência).

Um abraço de Lisboa para o Brasil,
Luis Pinto-Coelho

NOTA: Na minha pesquisa das primeiras gerações da família no Brasil, consultei o site Genealogia de Antônio Carlos de Castro, http://www.genealogiacastro.cjb.net , nosso primo, a quem agradeço no esclarecimento de dúvidas e obtenção de fontes.
31/01/07
Ignez
Jose Maria Pinto Peixoto
Oi,Luis:Sou descendente de Jose Maria Pinto Peixoto,filho de Manuel Pinto Coelho,que mudou de nome por desavenças familiares.Ele nasceu em Portugal e veio com a familia real para o Brasil como alferes e ,segundo o livro "Brigadeiros e Generais de D.Joao VI a D. Pedro I",chegou a Marechal e a comandante da Guarda Nacional.
Poderia me dizer se existem informações a respeito dos ramos desta família em Portugal? Ficaria grata por qualquer ajuda.Atenciosamente.Ignez.
03/02/07
Luis
Jose Maria Pinto Peixoto (?)
Olá Ignez,
Encontrei algumas referências a Jose Maria Pinto Peixoto, na Corte do Rio de Janeiro, no tempo do Reino Unido e do Império, mas ainda nao consegui encontrar a ligação à família; nao consegui encontrar nenhum Manuel Pinto Coelho no final do sec.XVIII em Portugal. Penso que é da linha primogénita da família, do ramo Peixoto Pinto Coelho Pereira da Silva, dos senhores de Felgueiras, descendentes de João Pinto Coelho, mas ainda não encontrei todos os irmãos desta descendência nessa época. Pode também, eventualmente, ser do ramo Pinto Coelho Guedes de Simaens e ter o Peixoto por ascendência materna... Se souber o nome da mãe, dos avós maternos e paternos, facilita a pesquisa.

Posso estar algum tempo sem vir ao Orkut, quem quiser me contatar ou receber informações mais detalhadas, tipo listas ou árvores genealógicas, pode me enviar um e-mail para Lpinto-coelho@tomvitoin.com
Um abraço,
Luis
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O BARÃO DE COCAIS III

Origens da família em Portugal

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30/11/06
Luis
Os nossos antepassados Pinto
7P) Foram pais de Aires Vaz Pinto, senhor de Ferreiros e Tendais, Vasco Garcez Pinto, senhor da Torre da Chã (1290 -? ) e sua mulher D. Urraca Rodrigues de Sousa, filha de D. Rui Vasques de Sousa, senhor de Panóias, neta paterna de D. Vasco Mendes de Sousa (1200-1242), Tenente de Bragança e Tenete de Panoias, bisneta por varonia de D. Mendo de Sousa, o Sousão, Padroeiro do Mosteiro de Pombeiro, Mordomo-mór do rei D. Sancho I, que esteve na conquista de Silves, trineta por varonia de D. Gonçalo Mendes de Sousa, o Bom, Padroeiro do Mosteiro de Pombeiro, que tomou parte na batalha de Ourique, etc.

Este casal teve os seguintes filhos:
Rui Vaz Pinto;
Aires Vaz Pinto, senhor de Ferreiros e Tendais (o nosso antepassado de quem se trata);
Estevão Vasques Pinto, senhor da honra de Covelas;
Gonçalo Esteves Pinto;
Vasco Esteves Pinto.


8P) Foram pais de Vasco Garcez Pinto, Senhor do foro da Torre da Chã e honra de Covelas, em Riba de Bestança e padroeiro do mosteiro de Tarouquela (Ferreiros de Tendais) que teve o direito e padroado da igreja de Santo Estêvão de Regadas, na freguesia de Celorico de Basto, Garcia Soares Pinto (1250- ? ) que vivia perto de Chaves, quando o rei D. Diniz mandou tirar inquirições (entre 1284 e 1288) e nelas aparece nomeado por vassalo, e sua mulher Maria Gomes de Abreu, filha de Gomes Lourenço de Abreu, 6º senhor da torre e honra de Abreu, e de sua mulher Guiomar Lourenço de Valadares.

Não sei quantos filhos esteve este casal


9P) Foi pai de Garcia Soares Pinto, Soeiro Gonçalves Pinto, que viveu na quinta da Torre de Chã, no tempo do rei D. Afonso III, como dizem constar das suas inquirições, não se sabendo quem era sua mãe, nem se teve irmãos.
03/12/06
Luis
Os nossos primeiros antepassados Pinto
10P) Foi pai de Soeiro Gonçalves Pinto, Gonçalo Rodrigues Pinto, que viveu nos reinados de D.Afonso II e D.Sancho II, dizem que morou na quintã da Torre de Chã em Riba de Bestança, (Ferreiros de Tendais) que foi dos Templários até 1312, não se sabendo quem era sua mãe, nem se teve irmãos.


11P) Foi pai de Gonçalo Rodrigues Pinto, Rui Viegas Pinto, que viveu no tempo dos reis D. Afonso Henriques e D. Sancho I, possuindo vários casais na terra da Feira por dote de sua mãe, não se sabendo quem era sua mãe, nem se teve irmãos.


12P) Foram pais de Rui Viegas Pinto, Egas Mendes de Gundar, que foi companheiro do rei D. Afonso Henriques na batalha de campo de Ourique (25/7/1139) e sua mulher Maior Pais Pinto, filha de Paio Soares Pinto, cavaleiro que viveu no tempo do conde D. Henrique, na Quinta do Paço situada na terra de Santa Maria da Feira e morreu em 1126, e de sua mulher Maior Mendes.
Paio Soares Pinto é o nosso antepassado mais antigo conhecido que usou o sobrenome PINTO.

Este casal teve os seguintes filhos:
Rui Viegas Pinto (o nosso antepassado de quem se trata);
Mendo Viegas de Gundar;
Pedro Viegas do Rêgo cc Toda Martins das Chãs.


13(P) Egas Mendes de Gundar, companheiro de D. Afonso Henriques na batalha de Ourique, foi filho de Mendo de Gundar, cavaleiro e rico homem natural das Astúrias, que “foy cavalleiro muy boom e homrrado”, senhor de Gondar e de S. Salvador de Telões, que morou no concelho de Guestaço (final do Séc.XI), foi alcaide-mor de Celorico de Basto e fundador do mosteiro de Gondar, e de sua mulher Goda.

São estes os nossos antepassados mais antigos, de que se tem conhecimento, de onde vem o sobrenome PINTO da família Pinto-Coelho.
14/12/06
Luis
Os nossos antepassados Coelho
1C) Foram pais de Francisca Maria da Silva Coelho de Noronha (c.1560- ? ), Aires Coelho, 7º senhor de Felgueiras (c.1540-1578) que morreu na batalha de Alcácer Quibir, e sua mulher Maria de Noronha (c.1545- ? ) filha de Francisco de Abreu, senhor de Regalados e de sua mulher Francisca da Silva.

Transcrevo aqui uma nota biográfica curiosa de Ayres Coelho, do Nobiliário das Famílias de Portugal: "Senhor da Casa e Senhorios de seu Pai e mais, e foi m.to tollo, e quiz jogar a mulher q de desgosto morreu".


2C) Foram pais de Aires Coelho, 7º senhor de Felgueiras, Gonçalo Coelho da Silva, 6º senhor de Felgueiras (c.1510-1578) que também morreu na batalha de Alcácer Quibir, e sua mulher D. Maria de Melo (c.1520- ? ) senhora de Cergude, filha ilegítima de D. António de Melo, comendador de Pombeiro e de Maria da Fonseca.

Este casal teve os seguintes filhos:
Aires Coelho, 7º senhor de Felgueiras (o nosso antepassado de quem se trata);
Mécia de Melo, que casou com Francisco Machado da Silva, 4º senhor de Entre Homem e Cávado;
Jorge Coelho da Silva, capitão de Baçaim (na Índia)
Joana de Melo, que casou com Martim Teixeira de Azevedo, o Grande
Ambrósia de Melo, que casou com Francisco da Silva Coelho

Gonçalo Coelho da Silva teve também filhos bastardos: Francisco, Pedro e Jorge.

Nota Histórica: A Batalha de Acácer-Quibir (4-8-1578) em Marrocos, foi um desastre nacional, onde desapareceu o Rei D. Sebastião, e quase todas as famílias da nobreza perderam alguns dos seus membros.
16/12/06
Luis
Os nossos antepassados Coelho
3C) Foram pais de Gonçalo Coelho da Silva, 6º senhor de Felgueiras, Aires Coelho, 5º senhor de Felgueiras (c.1470- ? ) e sua mulher Maria de Castro (c.1480- ? ) filha de Pedro de Castro, Alcaide-mór de Melgaço e de sua mulher Beatriz de Melo.

Este casal teve os seguintes filhos:
Gonçalo Coelho da Silva, 6º senhor de Felgueiras (o nosso antepassado de quem se trata);
Martim Coelho da Silva (casou 3 vezes e teve descendência);
Pedro Coelho (sem descendência);
Francisco de Melo da Silva (sem descendência);
Rodrigo de Azevedo (sem descendência);
Jorge da Siva (partiu para a Índia);
Aires Coelho (sem descendência).

Aires Coelho teve também filhos bastardos:
Baltazar Coelho;
Gaspar da Silva.


4C) Foram pais de Aires Coelho, 5º senhor de Felgueiras, Gonçalo Coelho, 3º senhor de Felgueiras e Vieira (c.1435- ? ) capitão-general e alcaide-mór de Tânger (praça então portuguesa, em Marrocos) e sua mulher Violante de Magalhães (tia de Fernão de Magalhães, o Navegador, que fez a primeira viagem de circum-navegação em volta do mundo em 1522) filha de Fernão de Magalhães, o Velho, e de sua mulher Brites de Mesquita.

Este casal teve os seguintes filhos:
Aires Coelho, 5º senhor de Felgueiras (o nosso antepassado de quem se trata);
Gaspar da Silva;
Joana de Azevedo;
Filipa;
Cristóvão Coelho (casou e teve descendência).

Gonçalo Coelho já tinha de um primeiro casamento, com Maria (ou Catarina) de Sousa, os seguintes filhos:
Martim Coelho;
Catarina de Sousa;
Briolanja de Azevedo (casou e teve descendência).

Teve também uma filha bastarda, Isabel Coelho de Azevedo (que casou e teve descendência).
20/12/06
Luis
Os nossos antepassados Coelho
5C) Foram pais de Gonçalo Coelho, 3º senhor de Felgueiras e Vieira, Martim Coelho, 2º senhor de Felgueiras (c.1420-1449) que morreu na Batalha de Alfarrobeira, e sua mulher Joana de Azevedo, filha de Lopo Dias de Azevedo, 1º senhor de São João de Rei (no Minho, norte de Potugal; 75km NNE do Porto) 15º Senhor do couto de Azevedo, 6º donatário da Vila de Souto, Senhor das terras de Bouro, Padim e da casa de Crasto, e de sua mulher Joana Gomes da Silva.

Este casal teve os seguintes filhos:
Gonçalo Coelho, 3º senhor de Felgueiras e Vieira (o nosso antepassado de quem se trata);
Pedro Coelho;
Briolanja de Azevedo (casou e teve descendência);
Joana de Azevedo (casou 2 vezes, sem descendência);
Martim Coelho.


6C) Foram pais de Martim Coelho, 2º senhor de Felgueiras, Fernão Coelho, 1º senhor de Felgueiras e Vieira (que esteve com o rei D. João I no cerco de Guimarães e pelos seus serviços lhe concedeu o rei os senhorios de Felgueiras, Vieira e Lousada) e sua mulher Catarina de Freitas, filha de Martim Fernandes de Freitas, Anadel-mór de Besteiros, Alcaide-mór de Trancoso, Senhor de Lordelo, e de sua mulher Mécia Vaz de Sampaio, neta materna de Vasco Pires de Sampaio, 1º senhor de Vila Flor, Senhor de Vila Chacim, Mós, Anciães, Vialrinho da Castanheira, Vilas Boas, Parada do Pinhão, Alfândega da Fé, etc. Senhor dos direitos e portagens da Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta e Foz Coa.

Este casal teve os seguintes filhos:
Martim Coelho, 2º senhor de Felgueiras (o nosso antepassado de quem se trata);
Leonor de São Paio Coelho (casou e teve descendência);
João Coelho;
Pedro Coelho (casou e teve descendência);
Gomes Fernandes Coelho;
Rodrigo de São Paio Coelho (casou e teve descendência);
Nuno Coelho, comendador de Moura Morta;
Inês Martins de Freitas (casou mas não teve descendência).
22/12/06
Luis
Os nossos antepassados Coelho
7C) Foram pais de Fernão Coelho, 1º senhor de Felgueiras e Vieira, Gonçalo Pires Coelho e sua mulher Maria da Silva.

Este casal teve os seguintes filhos:
Fernão Coelho, 1º senhor de Felgueiras e Vieira (o nosso antepassado de quem se trata);
Pero Coelho;
Martim Coelho;
Margarida Coelho (casou e teve descendência).


8C) Foram pais de Gonçalo Pires Coelho, Pero Esteves Coelho, fidalgo do rei D. Afonso IV e seu valido (que foi um dos 3 executores de D. Inês de Castro) e sua mulher D. Aldonça Vasques Pereira, filha de D. Vasco Pereira, conde de Trastamara e de sua mulher Inês Lourenço da Cunha.

Este casal teve os seguintes filhos:
Gonçalo Pires Coelho (o nosso antepassado de quem se trata);
Estevão Coelho;
Egas Coelho, senhor de Montalvo (que andou fugido em Castela com seu irmão Gonçalo, regressando a Portugal depois da morte do rei D. Pedro I; serviu os reis D. Fernando e D. João I, ao lado de quem esteve na Batalha de Aljubarrota; sentindo-se mal recompensado, voltou a Castela e colocou-se ao serviço de Henrique III, que lhe deu o senhorio de Montalvo; casou e teve descendência).

Nota Histórica: Este nosso antepassado, Pêro Coelho, conselheiro do rei D. Afonso IV, foi um dos que mais influenciou o rei em sua decisão para eliminar D. Inês de Castro, pondo deste modo fim ao crescente poder dos irmãos Castro e ao perigo da guerra iminente com Castela. Após a morte de D. Afonso IV, Pêro Coelho foi um de seus 2 conselheiros a quem o novo rei, D. Pedro I, mandou executar tirando o coração.
23/12/06
Luis
Nossa descendência de D. Pedro e D. Inês de Castro
Nota curiosa:
Os Pinto-Coelho descendem de Pêro Coelho (de onde nos provém o nome) que foi um dos principais envolvidos na morte de Inês de Castro, mas também de D. Pedro I, Rei de Portugal, tanto por sua linhagem do rei D. João I e de D. Afonso, 1º duque de Bragança (seus descendentes e de Teresa Lourenço) como também pela sua descendência de D. Inês de Castro:

O nosso antepassado Francisco Pinto da Cunha (+ 1714) era filho de António Pinto Coelho, 9º senhor de Vieira e Felgueiras, e de sua mulher D. Francisca de Ataíde, de quem todos os Pinto-Coelhos são descendentes (v. scrap “Os antepassados do Barão de Cocais em Portugal”, item 7);
D. Francisca de Ataíde era filha de D. António de Almeida e de sua mulher D. Margarida de Ataíde;
D. António de Almeida era filho de D. Luis de Almeida e de sua mulher D. Maria de Portugal (também esta descendente de D. Pedro I e D. Inês de Castro, bem como de D. Pedro I e Teresa Lourenço pela linhagem dos duques de Bragança);
D. Luis de Almeida era filho de D. António de Almeida e de sua mulher Brites de Mendonça;
D. António de Almeida era filho de D. Lopo de Almeida e de sua mulher D. Antónia Henriques;
D. Lopo de Almeida era filho ilegítimo de D. Diogo Fernandes de Almeida, prior do Crato e de Inês Velez;
D. Diogo Fernandes de Almeida (irmão de D. Francisco de Almeida, 1º vice-rei da Índia, de 1505 a 1509) era filho de D. Lopo de Almeida, 1º conde de Abrantes (1416-1486) e de sua mulher Brites da Silva;
D. Lopo de Almeida era filho de Diogo Fernandes de Almeida, alcaide-mór de Abrantes, e de sua mulher D. Brites Anes;
D. Brites Anes era filha ilegítima de D. Pedro da Guerra e de Maria Anes;
D. Pedro da Guerra era filho ilegítimo de D. João, infante de Portugal, duque de Valencia de Campos (1349-1397);
D. João era filho de D. Pedro I, rei de Portugal (1320-1367) e de D. Inês de Castro (+1355).
23/12/06
Luis
Feliz Natal e Bom Ano Novo!
Peço desculpa mas irei interromper estas postagens por alguns dias. Tenho trabalhado muito, daí que sobra pouco tempo para estas atividades. Vou aproveitar o Natal para ter alguns dias de Férias...
Depois, logo que possível, continuarei enviando mais informações sobre nossos antigos avoengos, até às remotas origens dos primeiros Coelhos.

Um Feliz Natal e um Bom Ano Novo para todos!

Abraços,
Luis A. V. Pinto-Coelho
27/12/06
Wendel
Parabéns Luis...
minha avó tem mtos documentos e árvores genealógicas, mas a partir do barão de cocais... interessante saber os antecedentes do barão...
daqui a pouco a gente chega no antecendente em comum, adão e eva...
rsrsrsrsrs
Parabéns !!!!
02/01/07
Luis
Obrigado!
Olá Wendel,
Obrigado pela tua mensagem.
Aproveito para também agradecer aqui a todos os primos que já me escreveram diretamente; é sempre muito bom saber que tem gente se interessando e gostando.
Para quem estiver interessado, poderei enviar mais detalhes, àrvores genealógicas, de costados e mais informações por e-mail.

Tenho muita informação sobre os ramos da família em Portugal e nossos antepasados comuns, mas do ramo do Brasil, quase tudo que tenho é anterior ao Barão de Cocais e ao Marquês de Itanhaém; se puderes (ou outros primos) me enviar informações sobre sua descendência, irmãos, primos, etc, eu agradeço muito.

Nosso ascendente comum? Não é preciso chegar a Adão e Eva (que nem tem como, porque tem muita gente pelo meio que não conhecemos...)!
Mas entre os Pinto-Coelhos do Brasil e os de Lisboa e Mondim de Basto, basta recuar SÓ uns 360 anos, até nosso avô Francisco Pinto da Cunha; e para a Pinto-Coelhada TODA, são 4 séculos, até António Pinto Coelho, 9º senhor de Vieira e Felgueiras, o avô de todos nós.
Antes de recuarmos até ao ínclito Egas Moniz, o Aio, pai de toda nossa Coelhada, já descobrimos que somos “primos afastados” da Família Imperial Brasileira e de todas as Monarquias da Europa.
Podemos encontrar as raízes deste nosso ilustre antepassado na queda do Império Romano do Ocidente e nas “invasões bárbaras” e também nas origens do Islão.
Através de nossos antepassados Reais, pelos interessantes e muitos estudos dos maiores especialistas, chegamos ainda mais longe!...

É engraçado, quando pesquisamos os antepassados de pessoas (que não são parentes...?) se conseguirmos recuar algumas gerações temos algumas surpresas. Por vezes, estudamos os (outros) antepassados de primos direitos nossos e vemos a ascendência de seus avós “do outro lado”, recuamos uma dúzia de gerações e acabamos descobrindo que por aí também já eramos “primos afastados”!

Grande abraço,
e um ótimo 2007 para toda a nossa grande família!
Luis
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O BARÃO DE COCAIS II

Origens da família em Portugal

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01/11/06
Luis
Nobreza de Portugal – Titulares Brasileiros
Por curiosidade, faço aqui uma transcrição de uma obra de referência dos títulos nobiliárquicos em Portugal, a “Nobreza de Portugal” (Vol. III, Parte II, capítulo dedicado aos Titulares Brasileiros, pág.597):

“COCAIS (Barão de). Foi Barão de Cocais José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, natural de Minas Gerais, onde também morreu a 9-VII-1869, filho do brigadeiro António Caetano Pinto Coelho da Cunha e de sua mulher, D. Ana Casimira Furtado de Mendonça. Seguiu a Carreira do Exército, onde atingiu o posto de coronel, e foi deputado-geral pela sua província em quatro legislaturas sucessivas de 1838 a 1848. Era comendador da Ordem de Cristo e veador da Casa Imperial. Casou com D. Antónia Tomásia de Figueiredo, natural de Minas Gerais; c. g. O título foi-lhe concedido, com Grandeza, a 24-III-1455 (D. Pedro II).“
02/11/06
Luis
Nobreza de Portugal – Titulares Brasileiros
“ITANHAÉM (Barão e Marquês de). Foi Barão e Marquês de Itanhaém Manuel Inácio de Andrada Souto Maior Pinto Coelho, que nasceu em Marapicu (Rio de Janeiro) a 5-V-1782, e morreu em Lisboa a 17-III-1867, filho de Inácio de Andrada Souto Maior Rondon, 1º senhor da Casa de Mato Grosso (...) mestre-de-campo no Rio de Janeiro (...) e de sua mulher, D. Maria de Ataíde Portugal. Foi 2º senhor da Casa de Mato Grosso e coronel de Milícias de Guaratiriba. Depois da separação do Brasil da Coroa portuguesa, foi Grande do Império, estribeiro-mor de D. Pedro I, alferes-mor na sua sagração e coroação e no juramento da primeira Constituição brasileira; mordomo-mor do Imperador D. Pedro II, de quem foi tutor (assim como de suas irmãs), gentil-homem da Câmara Imperial, senador do Império (...) Casou quatro vezes: a primeira, em Lisboa, a 7-VII-1807, com a sua prima coirmã, D. Teodora Egina Arnaut do Rivo Ramalho, dama de honor da Imperatriz D. Leopoldina (...) filha de João Pereira Ramos de Azevedo Coutinho (...) do Conselho da Rainha D. Maria I, desembargador do Paço, procurador da Coroa (...) e de sua mulher, D. Maria do Cardal Ramalho da Fonseca Arnaut do Rivo, 5ª senhora do morgado de Nossa Senhora da Piedade (...) A segunda vez com D. Matilde de Pinto Ribeiro, dama da Princesa D. Januária (...) A terceira vez, com sua cunhada, D. Joana Severina de Pinto Ribeiro, dama de honor da Imperatriz D. Teresa. A quarta vez, em 1834, com D. Maria Angelina Beltrão, dama da mesma soberana, que nasceu a 17-II-1805 e morreu a 16-IX-1867, filha de Policarpo José de Faria Beltrão (...) e de sua mulher D. Joana Inácia da Silva. Teve um filho do primeiro matrimónio, que morreu solteiro e s. g., e um do quarto, de nome Manuel Inácio, que lhe sucedeu na Casa, doutor em Ciências Físicas e Matemáticas pela Universidade do Rio de Janeiro, moço-fidalgo da Casa Imperial, que nasceu a 35-V-1835 e casou a 17-II-1855, com D. Leocádia Augusta Pinto, filha do comendador Luis Caetano Pinto; c. g., da qual o primogénito foi 2º Barão de Itanhaém (...)” (pg.624)
03/11/06
Luis
Nobreza de Portugal – Titulares Brasileiros
E ainda da mesma obra, Vol. III, Parte II, pág.701:

“SANTOS (Viscondessa e Marquesa de). Foi Viscondessa e Marquesa de Santos D. Domitila de Castro Canto e Melo, que nasceu em São Paulo a 27-XII-1797 e ali morreu a 3-XI-1867, filha quinta dos 1ºs Viscondes de Castro, e irmã de João de Castro Canto e Melo, 2º Visconde de Castro, e de D. Maria Benedita de Castro Canto e Melo, que foi, pelo seu casamento com Boaventura Delfim Pereira, Baronesa de Sorocaba. Casou a 13-I-1813 com o alferes Felício Moniz Pinto Coelho de Mendonça, moço-fidalgo da Casa Real, que morreu a 5-XI-1833 e de quem se divorciara a 21-V-1824, filho do coronel Felício Moniz Pinto Coelho de Mendonça e de sua mulher, D. Mariana Manuela Furtado de Mendonça; c. g. De 1822 a 1829 foi favorita do Imperador D. Pedro I, de quem teve quatro filhos: D. Isabel Maria de Alcântara Brasileira, Duquesa de Goiás (v.); D. Pedro de Alcântara Brasileiro, que nasceu a 7-XII-1825 e morreu a 27 seguinte; D. Maria Isabel de Alcântara Brasileira, primeira do nome, que nasceu a 13-VIII-1827 e morreu a 25-X-1828 e que alguns autores dizem ter sido Duquesa do Ceará (v.); e D. Maria Isabel de Alcântara Brasileira, segunda do nome, que foi, pelo casamento, Condeça de Iguaçu (v.). (V. também na descendência de D. Pedro IV). A 14-VI-1842 contraíu segundo matrimónio, em Sorocaba (São Paulo), com o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, nascido em Sorocaba a 4-X-1797 e que morreu a bordo, entre Santos e o Rio de Janeiro, a 7-X-1857 (...) c. g., de que o secundogénito, Dr. João Tobias de Aguiar, casou com a sua prima D. Ana de Barros Aguiar, filha terceira dos Barões de Itu. (...)”
03/11/06
Luis
Os Pinto-Coelho descendentes da Marquesa de Santos
Segundo pesquisa de Sonia Maria Weinmann Collares Moreira:

Domitilia de Castro Canto e Mello (Mqa. de Santos) n-27.dez.1797 (S.
Paulo, Brasil), f-13.nov.1867 (S. Paulo, Brasil); principal favorita
(1822-29; tiveram 5 filhos) de D. Pedro de Alcantara (I, Imperador do Brasil;
IV, Rei de Portugal) :

* 1o Casou-13.jan.1813 com Felicio Pinto Coelho de Mendonça n-1789
(Sabará, Minas Gerais), f-4.dez.1833 (sitio da Piedade, Marapicu, vila de
Iguaçu); filho de Felicio Muniz Pinto Coelho da Cunha (Moço-Fidalgo da Casa
Real de Portugal; Cap.-Mor das Ordenancas de Vila Nova da Rainha) e de Mariana
Manuela Furtado Leite de Mendonca; neto de Antonio Pinto Coelho da Cunha
(Cap.-Mor de Itanhaem); bisneto de Luis Pinto Coelho (Cap.-Mor e Cel. do
Regimento Auxiliar); aparentado com a familia Azeredo Coutinho; entrou para o
Regimento de Cavalaria de Minas Gerais-1810; Moço da Câmara Real-1820; recebeu
o Habito de Cristo-1820; Alferes; Ten.-1823; administrador da fazenda de
Periperi (1824); tiveram 3 filhos:
1) João Pinto Coelho de Mendoça e Castro n-abr.1818 (S. Paulo),
f criança.
2) Felicio Pinto Coelho de Mendonca e Castro n-20.nov.1816; Vila Rica
(atual Ouro Preto, Minas Gerais); Comendador de Cristo-1828; Moço Fidalgo da
Casa Imperial; Guarda-Marinha-1827; foi estudar em Paris (às custas do governo
brasileiro); voltou ao Brasil sem dar satisfacão aos superiores e, então,
deram-lhe baixa-4.mai.1838; foi dono da fazenda Vacaria; teve 3 filhos
naturais.
3) Francisca Pinto Coelho de Mendonca e Castro "Chiquinha";
n-20.nov.1815 (Vila Rica; atual Ouro Preto, Minas Gerais), f-16.ago.1833;
casou-24.mai.1828; com o tio Jose de Castro do Canto e Mello (irmao de
Domitilia). Tiveram 1 unica filha:
3 a) Escolástica Pinto Coelho de Gouveia casou com o Dr. Jose Soares de
Gouveia (filho do mineiro Juiz Lucio Soares Teixeira de Gouveia e de Maria
Rozaura Rodrigues).
05/11/06
Luis
Alguns livros brasileiros de genealogia
Caros primos,

Respondendo a algumas perguntas, aqui vai a indicação de mais alguns livros onde se podem encontrar informações de gerações de Pinto-Coelhos do Brasil:

Dicionário das Famílias Brasileiras
Carlos E.A. Barata e António H.Cunha Bueno
1ª Edição
Rio de Janeiro, 1999

Anuário Genealógico Brasileiro
Salvador de Moya
Empreza Graphica da Revista dos Tribunais
São Paulo-Brasil

Um abraço,
Luis Pinto-Coelho
13/11/06
Luis
Os antepassados do Barão de Cocais em Portugal
5) Foram pais de António Caetano Pinto Coelho, Governador da Ilha de São Tomé, Francisco Pinto da Cunha, Senhor de Felgueiras e Vieira, Cavaleiro da Ordem de Santo Estevão de Florença, (n. cerca de 1640 +1714) e sua mulher D. Francisca Maria da Silva e Castro, filha de D. Pedro Taveira de Sottomayor, Fidalgo da Casa Real, Comendador da Ordem de Cristo, que casou em Madrid com D. Filipa da Silva e Castro.

Francisco Pinto da Cunha tinha 3 filhos do 1º casamento, com Bárbara Teresa de Sequeira:
Egas Moniz Coelho (morreu solteiro?)
Bárbara de Ataíde (freira)
Teresa de Sequeira (freira)

E teve deste 2º casamento:
José Luis Pinto Coelho, senhor da quinta de Mondrões (meu 8º avô, antepassado do ramo da família de Lisboa e Mondim de Basto);
António Caetano Pinto Coelho, nascido em 1671 (bisavô do Barão de Cocais, etc);
Manuela Francisca de Ataíde Portugal (casou, sem descendência).
14/11/06
Luis
Os antepassados do Barão de Cocais em Portugal
6) Foram pais de Francisco Pinto da Cunha, Senhor de Felgueiras e Vieira, António Pinto Coelho, 9º senhor de Vieira e Felgueiras (c.1600- ? ) e sua mulher D. Francisca de Ataíde, filha de D. António de Almeida e de sua mulher D. Margarida de Ataíde.

Tiveram os seguintes filhos:
João Pinto Coelho Pereira da Silva, Senhor de Felgueiras e Vieira (de quem descende o ramo de Simaens, etc.);
Francisco Pinto da Cunha (o nosso antepassado comum, de quem se trata, de quem descendem os ramos de Minas Gerais, Lisboa, etc, trisavô do Barão de Cocais);
José Pinto Coelho
Madalena Josefa de Ataíde
Mariana Luisa de Ataíde


7) Foram pais de António Pinto Coelho, 9º senhor de Vieira e Felgueiras, Francisco PINTO da Cunha, Alcaide-mór de Celorico de Basto (c.1560- ? ) Comendador de São Salvador de Forges na Ordem de Cristo, Senhor do Morgado de Rateães, que serviu em Ceuta (praça então portuguesa, em Marrocos), e sua mulher Francisca Maria da Silva COELHO de Noronha, filha herdeira dos Senhores de Felgueiras.
Foi Francisco Pinto da Cunha quem instituíu os morgadios de Rateães e Simães com a obrigação de sua descendência usar o sobrenome PINTO COELHO.

Este casal teve:
António Pinto Coelho, 9º senhor de Vieira e Felgueiras (antepassado comum de todos os ramos da família Pinto-Coelho);
Maria Anes de Noronha, que casou com Gonçalo Teixeira Coelho, senhor de Teixeira.
25/11/06
Luis
Os remotos antepassados de todos os Pinto-Coelho
Caros primos,
Após uma interrupção por falta de tempo e para reunir de novo a matéria já pesquisada há alguns anos, vou começar apresentando a ascendência de António Pinto Coelho, 9º senhor de Vieira e Felgueiras, o primeiro que usou o sobrenome de PINTO-COELHO, antepassado comum de todos os ramos da família.
Iniciarei pela sua ascendência paterna, os antepassados de seu pai Francisco Pinto da Cunha, de quem vem o nosso PINTO, linhagem que conheço menos bem.
Depois apresentarei a sua ascendência materna, os antepassados de sua mãe, Francisca Maria da Silva Coelho de Noronha, de onde nos provém o COELHO, linhagem que conheço melhor, possívelmente mais ilustre, de que se conhecem as origens até épocas bem mais remotas.
Um abraço de além-mar,
Luis de Almeida e Vasvoncellos Pinto-Coelho
25/11/06
Luis
Os nossos antepassados Pinto
1P) Foram pais de Francisco Pinto da Cunha, Alcaide-mór de Celorico de Basto, Gonçalo Vaz Pinto, Alcaide-mór de Celorico de Basto (c.1535- ? ) e sua mulher D. Brites da Cunha, filha de Jerónimo da Cunha, senhor de Val da Cunha, da Quinta do Corgo, São Romão de Corgo e Basto, casado com Leonor Taveira, neta paterna de Martim Teixeira de Macedo, senhor de Teixeira e Alcaide-mór de Vila Pouca de Aguiar.

Além de Francisco Pinto da Cunha, também tiveram uma filha, Leonor da Cunha, que casou com Cristovão de Sousa, 9º senhor de Baião.


2P) Foram pais de Gonçalo Vaz Pinto, alcaide-mór de Celorico de Basto, Francisco Vaz Guedes (c.1510- ? ) e sua mulher Maria de Valência, filha de Francisco de Valência (fidalgo espanhol, irmão do Marechal de Castela e Alcaide de Zamora) e de Maria de Burgos.

Tiveram os seguites filhos:
Gonçalo Vaz Pinto (o nosso antepassado de quem se trata);
Isabel Pereira Pinto;
Diogo Pinto;
António Pinto;
Maria Pinto;
Ana Pinto.


3P) Foram pais de Francisco Vaz Guedes, Gonçalo Vaz Guedes (c.1480- ? ) filho de Álvaro Vaz Guedes e de sua mulher Ana Isabel de Mesquita, neto de Gonçalo Vaz Guedes, 3º senhor de Murça, etc, e sua mulher Maria Pinto Pereira (c.1480- ? )

Tiveram os seguites filhos:
Francisco Vaz Guedes (o nosso antepassado de quem se trata);
Maria Pereira Pinto;
João Pinto Pereira, Alcaide-mór de Ervedo;
Isabel Pereira Pinto;
Frei Diogo de Murça, Reitor da Universidade de Coimbra
28/11/06
Luis
Os nossos antepassados Pinto
4P) Foram pais de Maria Pinto Pereira, Nuno Álvares Pinto Pereira (c. 1450 - ? ) e sua mulher Isabel Pereira de São Paio, filha de Rui Lopes de São Paio, Senhor de Anciães e Vilarinho, e de sua mulher Constança Pereira de Mello (*).

Não sei quantos filhos teve este casal
(*) Existem algumas dúvidas quanto à filiação da mãe, Isabel Pereira, por possível confusão com outra Isabel Pereira sua contemporânea.


5P) Foram pais de Nuno Álvares Pinto Pereira, Gonçalo Vaz Pinto, alcaide-mór de Chaves (c. 1380- ? ) e sua mulher Catarina (ou Melícia) de Melo (c. 1435- ? ) filha de Martim Afonso de Melo, 7º senhor de Melo, e de sua mulher Brites de Sousa.

Este casal teve os seguintes filhos:
Pedro Lopes Pinto;
João Pinto;
Nuno Álvares Pinto Pereira (o nosso antepassado de quem se trata);
Aires Pinto;
Francisco Pinto;
Diogo Pinto;
Vasco Ruiz Pinto;


6P) Foram pais de Gonçalo Vaz Pinto, alcaide-mór de Chaves, Aires Vaz Pinto, senhor de Ferreiros e Tendais (c. 1340- ? ) e sua mulher Constança Rodrigues Pereira, filha de Paio Gomes Pereira.

Este casal teve os seguintes filhos:
Rui Vaz Pinto, alcaide-mór de Chaves;
Gonçalo Vaz Pinto, alcaide-mór de Chaves (o nosso antepassado de quem se trata);
Álvaro Pinto Pereira;
Briolanja Pinto;
Vevião Pinto.

O BARÃO DE COCAIS

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23/10/06
Luis
Origens da família em Portugal
Caros primos;
Li neste fórum algumas dúvidas e perguntas sobre as origens da família e os antepassados de José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, Barão de Cocais, e, como conheço bem a história da família, posso escrever aqui o que sei e responder a perguntas (na medida dos meus conhecimentos).
Um abraço de além-mar,
Luis Pinto-Coelho

A nossa família fixou-se, na Idade Média, na região a norte do Rio Douro (no norte de Portugal), em Felgueiras, Celorico de Basto, Mondim de Basto (a uma centena de quilômetros do Porto, para o interior) e outras localidades próximas, onde tinham terras e cargos na administração do reino.
No tempo em que ainda toda a metade sul da Península Ibérica estava ocupada pelos mouros, ainda não havia “Pintos” nem “Coelhos” porque não existiam sobrenomes e as pessoas eram conhecidas pelo seu nome de batismo seguido do patronímico, já existem documentos com registros das pessoas que iriam produzir as gerações de “Pinto-Coelhos”. Terminada a Reconquista e iniciado o período das Descobertas marítimas, muitos dos Pinto-Coelho tiveram cargos em vários lugares do Império e alguns deles se fixaram além-mar e deixaram descendência.

23/10/06
Luis
O nosso Pinto e o Coelho
O nome Pinto é um dos mais antigos de Portugal. Os Pintos descendem de Paio Soares Pinto, pai de D. Maior Pais Pinto, casada com D. Egas Mendes de Gundar, companheiro de D. Afonso Henriques na Batalha do campo de Ourique.
Deste casamento nasceram Rui Viegas Pinto e Pedro Viegas Pinto, que casou com D. Toda Martins das Chãs, mas é do primeiro, que descende Vasco Garcês Pinto de cujo casamento com D. Urraca Vasques provêm os desta linhagem.

Com o sistema medieval de patronímicos, havia muitos nomes repetidos; era comum netos terem o mesmo nome que o avô e haver muitos primos com nomes exatamente iguais; a maneira de diferenciar as pessoas, era usando um apelido no final do nome. Muitas vezes o apelido começou sendo transmitido aos filhos e foi essa a origem de muitos sobrenomes. Por essa razão em Portugal o sobrenome diz-se “apelido”.

O nosso Pinto não tem nada que ver com o filhote da galinha; é um sobrenome que tem origem num apelido, mas que significa pintado, como se dizia na Idade Média: “pinto”.
Segundo alguns autores antigos, foi por um cavaleiro sair de uma batalha contra os mouros tão coberto com sangue dos inimigos que o rei ao vê-lo terá dito: "como vindes pinto". Não sei em que batalha foi, já li que foi na de Ourique, mas duvido porque penso que o apelido é anterior. Deve ser confusão com a origem das Armas dos Pintos, que é ligada à participação de D. Egas Mendes de Gundar nessa batalha, em que os crescentes vermelhos do seu Brasão simbolizam os reis mouros derrotados.

O nome Coelho também tem origem num apelido. Os Coelhos descendem de D. Soeiro Viegas Coelho, o primeiro a usar o sobrenome, que lhe vem da terra de Conejo; segundo alguns autores, seu pai já usava este apelido, tirado da quinta da Coelha. Pela tradição, parece que foi por ter dado o golpe do baú na herdeira destas terras, a quem chamavam “Coelha”, que ele ficou com sendo conhecido por “o Coelho”.

23/10/06
Luis
O sobrenome Pinto-Coelho
“Trata-se de um ramo da família Pinto descendente dos senhores de Ferreiros de Tendais.
Foi Francisco Pinto da Cunha, Alcaide de Celorico de Basto, comendador de S. Salvador de Forges na Ordem de Cristo, casado com D. Francisca Coelho de Noronha, filha herdeira de Aires Gonçalves Coelho, Senhor dos concelhos de Felgueiras e Vieira que instituíu os morgadios de Rateães e Simães com a obrigação dos herdeiros usarem daí em diante os apelidos de Pinto Coelho.”

Até ao séc.XIX havia os “vínculos”, em que os herdeiros desses morgadios eram obrigados a usar o sobrenome de quem os instituía; é uma das razões por que algumas vezes os irmãos tinham sobrenomes diferentes, uns dando continuidade ao nome paterno, outros, que herdavam as terras da família materna, davam continuidade ao nome materno.

24/10/06
Luis
Os Pinto-Coelhos do Brasil
Como toda a família antiga e numerosa, a nossa produziu vários ramos.
A maioria dos Pinto Coelho do Brasil são do ramo do Barão de Cocais, mas sei que existem outros, como os do ramo que ainda está em Mondim de Basto, que foram alguns para o Brasil (para o Rio de Janeiro?) no final do séc.XIX.

O ramo mais numeroso e conhecido do Brasil é o que se fixou no séc.XVIII em Minas Gerais, ao qual pertencia José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, o Barão de Cocais. Nem todo o mundo deste ramo é descendente do Barão de Cocais, porque ele tinha irmãos e primos que também tiveram filhos, mas todos são descendentes de Luis José Pinto Coelho da Cunha, avô do Barão. Este senhor teve muitos descendentes, alguns deles também famosos, como por exemplo: Manuel Inácio de Andrada Souto Maior Pinto Coelho (1782-1867) que nasceu no Rio de Janeiro, 1º Barão e depois Marquês de Itanhaém, tutor da Família Imperial e responsável pela educação de Dom Pedro II; Felício Pinto Coelho de Mendonça, 1º marido da Marquesa de Santos, e outros.

De qualquer modo, todos os Pinto-Coelhos (não é quem tem, por coincidência, “Pinto” da mãe e “Coelho” do pai) aqueles que já receberam o sobrenome composto de “Pinto Coelho”, são todos da mesma família e, se recuarem algumas gerações, encontrarão todos os mesmos antepassados comuns.
Também há os primos que não tem o sobrenome, porque o perderam por linha materna, ficando com os sobrenomes dos avós paternos, mas que continuam tendo o “sangue” (ou como se diz agora, os genes) Pinto-Coelho e também são descendentes!

Um abraço de além-mar,
Luis Pinto-Coelho

25/10/06
Luis
Anuário da Nobreza de Portugal – III – Tomo IV
Transcrevo aqui parte da introdução da família Pinto Coelho (de Portugal) do Anuário da Nobreza de Portugal – III – Tomo IV, pág.885, onde se faz referência à origem do ramo do Brasil:

“PINTO COELHO, de Lisboa e Mondim de Basto – Ramo dos Pinto Coelho, senhores de Felgueiras, descendente de António Pinto Coelho, fidalgo da C. R., senhor de Felgueiras e Vieira, e dos morgados de Ratiães e Simães, e de sua mulher, D. Francisca de Athayde (...)
Destes foi filho primogénito João Pinto Coelho, moço fidalgo da C. R., c. c. g., por onde seguiu o senhorio de Felgueiras (...) e filho segundo Francisco Pinto da Cunha (f. em 3.1714), fidalgo da C. R., cavaleiro da o. de Santo Estêvão de Florença, etc., tendo casado 1ª vez com D. Bárbara de Siqueira, c. g. extinta, e 2ª vez com D. Francisca-Maria de Macedo Castro e Silva, filha de D. Pedro Taveira de Sottomayor e de sua Mulher D. Filipa de Sousa e Castro (...)
De Francisco Pinto da Cunha e de sua 2ª mulher foi filho segundo António-Caetano Pinto Coelho (antepassado dos barões de Itanhaem, em Portugal, e marqueses do mesmo título, no Brasil, e do barão de Cocais, com honras de grandeza, no Brasil) e filho primogénito José-Luis Pinto Coelho, moço fidalgo da C. R., senhor da quinta da Ribeira de Mondrões, em Borba da Montanha (Celorico de Basto), nomeado governador da ilha de São Miguel, etc., o qual de Ângela Pires, soltª (...) sendo filha do capitão Gonçalo Pires (...) teve D. Maria-Bárbara de Portugal Pinto Coelho, herdª (...)“
(seguem-se 40 páginas com as gerações de Pinto-Coelhos em Portugal, desde o séc.XVIII até à atualidade: minha família e nossos primos de Mondim de Basto.)

O que é interessante notar é que, este livro que é a referência oficial de todos os títulos nobiliárquicos e famílias da nobreza de Portugal, ao tratar desta família portuguesa, considerou importante realçar a origem deste ramo do Brasil, tornando assim fácil fazer a ligação através de António-Caetano Pinto Coelho e encontrar a continuidade das linhagens nos livros de genealogia brasileiros

27/10/06
Luis
Ascendência do Barão de Cocais
Uma vez que a maioria dos membros desta comunidade são deste ramo, penso que é interessante iniciar os antecedentes da família partindo do Barão de Cocais, como personagem de referência.
Começo por pedir desculpa por eventuais erros e omissões, mas como não sou do ramo do Barão, sou parente colateral (do ramo que foi de Mondim de Basto para Lisboa na 1ª metade do séc.XIX), escrevo aqui as informações a que tive acesso, que podem ter algumas falhas e contradições. A ascendência anterior ao seu bisavô já é a mesma que a minha, a partir daí é mais fácil para mim, porque são informações que tenho reunidas desde há muito tempo.
A História é longa e a informação é muita, vou precisar de procurar de novo a bibliografia e reler alguma documentação, vai demorar um pouco... é que são alguns séculos, tem mesmo que demorar e dá para encher alguns capítulos.
Aqui vai, para começar:

27/10/06
Luis
O Barão de Cocais
Já li que o Barão de Cocais e seus irmãos foram a primeira geração de Pinto-Coelhos nascidos no Brasil, mas não tenho certeza, porque no século XVIII havia muitos Pinto Coelho no Brasil, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, mas penso que eram todos descendentes do mesmo Luis José Pinto Coelho da Cunha, avô do Barão.

1) José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, Barão de Cocais, nasceu em Minas Gerais, na Fazenda da Cachoeira, perto da então vila colonial de Cocais (atual Barão de Cocais), a 1 Dezembro de 1792 (também já li 1802) e faleceu em 9 Julho 1869. Foi Tenente-coronel no Exército Imperial, participou no movimento da Independência, foi Deputado, Governador de Minas Gerais, empresário na mineração, etc (é o que todo o mundo já sabe, não é preciso repetir).
Em 1819 casou com Antônia Thomazia de Figueiredo Neves e tiveram vários filhos:
(Já li que foram 5 filhos sem referir os nomes e também vi uma lista de 3 e outra de 4 com algumas diferenças nos nomes.)
Disponho de mais informação da ascendência do Barão do que da sua descendência e é de seus antepassados que tratarei neste tópico.

Existem livros com a descendência do Barão, como aquele que já foi referido neste fórum, o “Baú dos Ossos” (não é preciso pesquisar em registros paroquiais de batismo e outros documentos antigos), também já tive referência que "O Cyclo das Gerações, uma genealogia fluminense", de Cardoso de Miranda, tem muitas informações sobre a família. Mesmo quando os livros não têm as gerações mais novas, para quem pertence ao ramo em questão, é fácil cada um localizar seus pais, avós ou bisavós; depois é só seguir as ligações para as gerações mais antigas.

28/10/06
Luis
Os pais do Barão de Cocais
2) Os pais do Barão de Cocais foram o Brigadeiro Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha, que casou em Cocais, Minas Gerais, em 4 novembro 1788, com Ana Casimira Furtado de Mendonça (também já li Ana Casimira Furtado Leite) filha do Capitão-mór Manuel Furtado Leite de Mendonça, que nasceu na Ilha de São Miguel (Açores) e de sua mulher Inácia Custódia de Sá, donos da Fazenda da Cachoeira. Penso que a mãe do Barão já nasceu no Brasil, mas não tenho informações de onde seu pai nasceu.

“Na Fazenda da Estalagem começou o povoamento da Vila Colonial de Cocais, que prosperou em torno da Capela de Santana, igreja privativa das nobres famílias Pinto Coelho e Furtado Leite, ambas de origem portuguesa. Assim, os bandeirantes Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha e Felício Muniz Pinto Coelho da Cunha, casados com as irmãs Furtado Leite, filhas de colonizadores de Cocais, transformaram a Vila em centro de reinóis e nobreza lusitana. Entre estas famílias, estava a do Coronel Antônio de Barros, proprietário da Fazenda da Estalagem, construída no início do século XVII (...)”

Os pais do Barão tiveram outros filhos, irmãos de José Feliciano Pinto Coelho da Cunha:
Ana Amália de Ataíde Portugal (1789 +1872);
Coronel Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha (1790 +1834);
Tenente-coronel Luis José Pinto Coelho da Cunha (1795 + ? );
Maria Carolina Pinto Coelho (1796 + ? );
Bernardo Pinto Coelho da Cunha (1799 + ? );
Tenente-coronel Francisco de Assis Pinto Coelho da Cunha (1801 +1881);
Modesto Casimiro Pinto Coelho da Cunha (1804 +1872).

28/10/06
Luis
Nota: Algumas diferênças em nomes
Algumas vezes encontram-se diferenças nos nomes das pessoas, pela forma como são abreviados, que dificulta a sua identificação. Antigamente não havia carteira de identidade e era comum, no ato do batismo, ficar registrado apenas o nome de batismo, só aparecendo os sobrenomes dos pais, avós, padrinhos, padre, etc. Não havendo um registro oficial do nome, este era fixado pela forma como a pessoa o usava em sua vida adulta; para além dos vínculos, que já referi, esta era uma das razões porque irmãos podiam ter nomes diferentes, se cada um usava diferentes sobrenomes dos mesmos pais e avós. No caso de uma das primeiras gerações de Pinto-Coelhos, por exemplo, o morgado, que foi Senhor de Felgueiras e Vieira, antepassado desse ramo, era João Pinto Coelho Pereira da Silva, mas seu irmão, o nosso antepassado, que gerou os ramos de Minas Gerais, Lisboa e Mondim de Basto, que era filho segundo, era Francisco Pinto da Cunha; outro irmão era Pinto Coelho e as irmãs eram Ataíde.
Algumas pessoas, mais raramente, chegavam a mudar de nome, como é exemplo o escritor português Almeida Garrett, que estudante era apenas João Leitão da Silva, e como escritor e político era João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, tendo inventado o nome de uns antepassados de uma sua avó.
No caso da mãe do Barão de Cocais, sendo o pai dela Furtado Leite de Mendonça, é provável que ela usasse o nome de Ana Casimira Furtado Leite, mas em alguns documentos ter ficado Furtado de Mendonça. O fato é que todo o mundo se conhecia pessoalmente e os documentos escritos, inclusive os oficiais, tinham alguma falta de rigor. Esta falta de rigor iria dificultar o trabalho dos pesquisadores dos séculos posteriores...
No século XVIII ainda é fácil, mas em épocas mais antigas, os documentos são mais raros, dificulta cruzar o maior número possível de dados sobre as pessoas.

30/10/06
Luis
Os avós e bisavós do Barão de Cocais
3) Foram avós paternos do Barão de Cocais, o Coronel Luis José Pinto Coelho da Cunha e sua mulher Antonia Joana de Miranda e Costa, filha de José Ferreira da Costa e de sua mulher Leonor de Miranda, que tiveram os seguintes filhos:

Coronel Felício Moniz Pinto Coelho da Cunha (pai do 1º marido da Marquesa de Santos);
Antonia Joaquina Luiza de Ataíde Portugal (mãe do Marquês de Itanhaém);
Brigadeiro Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha (o pai do Barão de Cocais);
Capitão-mór Francisco Manoel Pinto Coelho da Cunha.

Não sei se todos estes filhos foram na infância com seus pais para o Brasil, ou se algum (ou todos) já nasceram no Brasil.


4) Foram bisavós por varonia do Barão de Cocais, Antônio Caetano Pinto Coelho, que foi Governador da Ilha de São Tomé, e sua mulher Maria Josefa de Azeredo Coutinho, filha do Sargento-mór Gaspar de Brito Soares (1670 + ? ) e de Ana do Amaral da Silva (que casaram em 1701, no Rio de Janeiro)

Não sei quantos filhos teve este casal; foram pais do Coronel Luis José Pinto Coelho da Cunha (avô do Barão de Cocais, do Marquês de Itanhaém, do 1º marido da Marquesa de Santos, etc).